Em declarações à imprensa, Filipe Cruz disse que foi uma escolha difícil no seu regresso à selecção feminina. "Foi uma escolha difícil, a federação tomou a decisão nas últimas semanas para dirigir a exigente selecção. Agradeço e estou motivado para enfrentar o desafio”,disse.

Revelou ainda os motivos que levaram a assinar pela Selecção Nacional em detrimento do Congo. "Estava tudo tratado para a minha ida ao Congo, mas o patriotismo falou mais alto e já me desculpei junto deles pelos transtornos causados”, revelou.
Segundo o técnico, Angola tem ambições diferentes as do Congo e  pelo patamar da Selecção Nacional, qualquer um quer treinar. Tem por objectivo revalidar o título continental e melhorar os resultados alcançados nas outras provas. "O nosso objectivo é a revalidação do título africano, melhorar o oitavo lugar do último Jogos Olímpicos e melhorar no Campeonato do Mundo”,esclareceu.

Problemas administrativos impedem a continuidade  de Soubak
Problemas administrativos impediram a continuidade de Morten Soubak, no comando técnico da Selecção Nacional, revelou ontem o presidente da FAAND, José Amaral "Maninho”.
"A federação tinha pensado na continuidade de  Morten Soubak, para terminar o projecto por si iniciado, há três anos, mas por razões administrativas, ele reside no Brasil e isto ia implicar custos adicionais, como alternativa e com as mesmas qualidades, optamos no treinador nacional”,esclareceu.

  José Amaral "Maninho” não revelou a equipa técnica que vai auxiliar Filipe Cruz. "O treinador já escolheu com quem pretende trabalhar, mas por uma questão de respeito aos clubes, primeiro vamos informar a estes e depois nos próximos dias, à imprensa”,disse.
Filipe Cruz sagrou-se campeão africano, em 2016, com a selecção sénior feminina. Ao serviço dos masculinos, o técnico conquistou os Jogos Africanos de Marrocos em 2019, obteve duas medalhas de bronze nos Campeonatos Africanos de 2016 e 2018, assim como duas de prata, respectivamente nos Jogos Africanos de Maputo, em 2011, e Brazzville, em 2015.