Sociedade

Fuga à paternidade inquieta eclesiásticos

Fula Martins | Soyo

Jornalista

O aumento dos casos de fuga à paternidade está a preocupar as autoridades eclesiásticas, que pedem mais colaboração da sociedade para se reduzir este fenómeno, cujas consequências têm afectado muitas famílias, de acordo com o reverendo Simão Lavanda.

22/03/2024  Última atualização 12H04
Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA) © Fotografia por: DR
O também representante do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA), no município do Soyo, disse, durante uma palestra sob o lema "Papá Modelo de Inspiração para os seus Filhos”, por ocasião do Dia do Pai, assinalado a 19 deste mês, que o fenómeno está a ter repercussões severas em muitas esferas da sociedade.

O eclesiástico lamentou o facto de a situação ser alarmante a nível do país, em geral, e no Soyo, em particular. "A situação, muitas vezes, deixa as crianças com comportamento desviante, facto gravíssimo, pois compromete o futuro destas”.

O reverendo, que reconhece a redução da prática em algumas regiões, devido ao trabalho de sensibilização de algumas instituições e organizações, sugeriu, como solução, um movimento mais profundo de consciencialização nas escolas e igrejas.

A directora municipal da Acção Social, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria solicitou aos pais a contínua promoção da paz e do amor no lar. "A figura do pai deve ser sempre o elemento fundamental na família e na sociedade”.

Isabel Artur recordou que o pai deve continuar a desempenhar a função de líder, ainda que haja problema no lar”, disse, além de informar que, durante o primeiro trimestre deste ano, foram registados 116 casos de violência doméstica.

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