Economia

Governo pede capitais para promover expansão

Hélder Jeremias

Jornalista

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás disse ontem, em Luanda, que o crescimento do emprego e promoção dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) constituem as premissas da adjudicação de projectos da indústria extractiva a empresas com potencial para o Investimento Directo Estrangeiro.

27/03/2021  Última atualização 13H22
Ministro Diamantino Azevedo no encontro com diplomatas © Fotografia por: DR
Ao discursar na apresentação das potencialidades económicas do país ao corpo diplomático representado em Angola, Diamantino Azevedo debruçou-se sobre as acções desenvolvidas pelo pelouro, que se traduzem na melhoria do ambiente para negócios, pautado por uma legislação assente em princípios que conferem estabilidade contratual ao investidor e a criação de infra-estruturas que facilitam a implementação de serviços auxiliares. 

No encontro, Diamantino Azevedo reafirmou as expectativas da evolução da indústria angolana, como a refinação de petróleo no território nacional de forma a satisfazer as necessidades internas e importação, assim como a lapidação de cerca de 20 por cento dos diamantes brutos. 

Entres os principais investimentos feitos no sector dos petróleos, Diamantino de Azevedo destacou a ampliação da Refinaria de Luanda, com o custo de 325 milhões de dólares, a do Soyo, 2,5 mil milhões, de Cabinda, 950 milhões, bem como a construção da Refinaria do Lobito, avaliada em 4,5 mil milhões, ao passo que, no sector de mineração, a grande aposta reside na construção do Pólo Diamantífero do Saurimo, cujo investimento é de 80,6 milhões de dólares. 

A actividade foi ainda marcada pela assinatura de um memorando de entendimento entre a Agência de Promoção de Investimento Estrangeiro (AIPEX) e a Embaixada do Japão, que estabelece o compromisso da missão diplomática liderada pelo embaixador Maruhashi Jiro, em apresentar as condições para que empresas do nipónicas possam destinar investimentos ao mercado nacional. 

O embaixador manifestou-se satisfeito pela abertura ao investimento directo estrangeiro, pois, na sua opinião, o país dispõe de potencialidades, pelo que, cada um dos países ali representados poderá dar um grande contributo para ajudar Angola a atingir o desenvolvimento.

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