O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
O Executivo angolano prevê colocar em funcionamento, no último trimestre de 2026, a primeira das quatro turbinas do Projecto Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, anunciou, quinta-feira, em Pequim, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, no quadro da visita oficial do Chefe de Estado, João Lourenço, à China.
"Prevemos que, no final de 2026 e início de 2028, a última unidade esteja em operação. Esta é a nossa perspectiva”, avançou o ministro João Baptista Borges.
Com a China, acrescentou o titular da pasta da Energia e Águas, Angola tem esta linha de crédito que suporta e financia, actualmente, os grandes projectos, como espera que o maior projecto hidroeléctrico, situado na bacia do rio Kwanza, seja concluído com êxito.
"Aqui nesta visita, o Presidente da República vai ter esta oportunidade de, com as autoridades chinesas, trocar impressões relativamente a este projecto e a nossa perspectiva de conclusão e a garantia do financiamento até ao final da obra”, realçou.
Em Maio de 2023, o Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, construído por uma empresa chinesa, concluíu a primeira fase do desvio provisório do Rio Kwanza.
O projecto tem proporcionado emprego a milhares de angolanos durante o período de construção.
Após a conclusão, prevê-se que a Barragem de Caculo Cabaça satisfaça mais de 40 por cento da procura de energia eléctrica em Angola e reduza as emissões de gases com efeito estufa em 7,2 milhões de toneladas por ano, ajudando mais pessoas a usufruir de energia verde e limpa.
Sobre este particular, as autoridades chinesas assumem que o país sempre busca altos padrões, sustentabilidade e melhoria do bem-estar do povo na construção da Iniciativa Cinturão e Rota (ICR), pautando em soluccionar o problema de interconectividade, num conceito orientador como abertura à energia verde e transparência, ao aderir ao princípio de consulta, construção e compartilhamento. Segundo a China, a ICR não só dá um novo impulso à diversificação económica, industrialização e desenvolvimento sustentável de Angola, como também reforça o entendimento mútuo e a amizade entre os dois povos.
Os resultados da cooperação, nos últimos 11 anos, mostraram que a Iniciativa está conforme a tendência dos tempos para a globalização económica, porque responde às necessidades do Século XXI com vista à reforma do sistema de governação global, centrando-se no objectivo a longo prazo e nas necessidades do desenvolvimento comum global, satisfazendo as aspirações dos países, especialmente as nações em desenvolvimento, ao promover a paz e o desenvolvimento sustentável.
Até agora, a China assinou mais de 200 documentos de cooperação no âmbito da ICR com 152 nações e 32 organizações internacionais, aumentando o investimento para quase 1 trilião de dólares, além de criar 420 mil postos de trabalho nos países participantes e erradicar a pobreza para cerca de 40 milhões de pessoas. De acordo com um relatório do Banco Mundial, a construção conjunta da ICR tem ajudado a aumentar 4,1% de comércio, 5% de investimento estrangeiro e 3,4% do PIB dos países participantes.
Angola, um importante parceiro económico e comercial da China em África, foi dos primeiros países a aderir à ICR, tendo sido beneficiado, nos últimos 11 anos, com a construção de novas pontes para a amizade e a cooperação China-Angola, impulsionando a relação sino-angolana para uma qualidade mais elevada.
Também foi responsável pelo reforço da cooperação nos domínios do Investimento, da Saúde, da Energia, do Digital, bem como ajudou a melhorar as condições de vida da comunidade local. Dados oficiais indicam que o número de empresas chinesas em Angola ultrapassou 400, com investimentos acima de 24 mil milhões de dólares.
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