“Rosa Baila”, “Chikitita”, “Perdão”, dentre outros sucessos que marcam o percurso artístico de Eduardo Paím, serão apresentados amanhã, a partir das 19h30, no concerto comemorativo aos 60 anos natalícios do cantor e produtor.
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
Mamamos o entusiasmo das mãos que desenham nossos rubores, há nelas um magnetismo que nos cobre em eletrizantes ondas.
E nós?
Dengosas em quente colo, esquecemo-nos da rabujaria que é o nosso vicio e o mel de prazeres se cala na selva vernácula.
Ó Homem bom!
Tu que dás ao desejo enlouquecido sementes para o broto, ao quente solo selas-nos em obscenos toques, quando no cio caís em soluços iluminados.
No manto dos encantos sensuais moras, para desnudar a pureza de nossos corpos
Depois...
A poesia que nos enlaça no cais dos afectos
é a flor que hoje te chama:
PAI
Ngonguita
Diogo
Dos filhos que são amigos
Se podem perder os amigos
Mas nunca se perdem os filhos
Que
são sempre os nossos filhos
Os amigos que nos filhos eram
Podem ser outros que virão
Porque os amigos veem e vão
E os
filhos ficam e nunca vão
Do filho que foi não entristeças o coração
Nem exultes por ter ido e regressado depois.
Os filhos são sempre teus e jamais irão
Os
amigos nos filhos vão e outros virão.
A vida dos teus filhos não é a tua
A tua vida nunca será a dos teus filhos
Porque tu e os filhos todos que tens
Jamais
serão pais e filhos reféns.
E nunca digam que se um vier depois
Os que já vieram não vos amarão como sois
Porque haverá sempre estrelas para brilhar
Na
constelação do que vos couber e calhar.
Brilha na tua própria lua de luz interior
E deixa o teu sol raiar igual para eles
Os raios de amor na luz dos teus filhos
Que
brilharão no amor dos filhos deles.
F. Tchikondo
Corro poeticamente entre versos ritmados
percorro quilómetros da linguagem verbal
num passo progressivo na ânsia de desvendar
mistério
da palavra
transpiro poesia da vida
em cada passo descubro sagrados segredos
princípios de uma caminhada de luz
rumo
à Luz Maior
Sou poeta aprendiz
desenho poemas atléticos
de paz
de amor
de sonhos
de
dias melhores
Proponho-me a anunciar ao mundo
nudez da alma que deseja justiça paz
prosperidade
para a humanidade.
Poema atlético
No
dia da poesia - III declamação
Nguimba
Ngola
Tudo
é alguma coisa
Diante
da felicidade,da prosperidade,longas filas.
Nos bairros nus,tantos corpos nus por vestir. Crianças
perdidas por salvar. Palavras obscuras por apagar do
Livro
do Mundo-se o ler,perco a minha vista.
Tudo está nas pedras do caminho!
Tudo
é alguma coisa!
Em torno dessa alguma coisa,eu escondo a minha pele.
Transformo-me
em nada. Mergulhado numa água por branquear!
João Maimona
(In Trajetória obliterada)
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