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O Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES) certifica, apenas, sete cursos de Saúde, de três universidades, entre os trinta avaliados.
A informação foi avançada, sexta-feira, em Luanda, pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, no acto que marcou a apresentação pública dos resultados da avaliação externa e acreditação dos cursos superiores de Saúde.
A governante deu a conhecer que foi dado um prazo não superior a três anos para algumas instituições de ensino superior melhorarem, para que possam ser aprovadas nas próximas avaliações.
Segundo Maria do Rosário Bragança, foram aprovados os cursos de Medicina da Universidade Mandume-Ya-Ndemufayo (Huíla e Cunene), de Medicina e Enfermagem da Jean Piaget de Angola e os de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Odontologiada da Universidade Privada de Angola. Os cursos não acreditados e as instituições sem condições, assegurou, no próximo ano académico não vão poder admitir novos estudantes.
A ministra disse que o sistema de avaliação das universidades a nível do país é uma medida de coerência, que visa, em primeiro lugar, melhorar a qualidade do ensino universitário.
Maria do Rosário Bragança fez saber que, sendo a primeira fase do processo de avaliação externa, não vai ser necessário encerrar nenhum dos cursos, mas sim impedir a admissão de novos estudantes, para que as instituições ultrapassem os aspectos negativos detectados.
"Estamos a trabalhar há cerca de um ano, com algumas instituições que produzem os rankings internacionais, com destaque a "Times Higher Education”, precisamente a fim de que as nossas instituições se capacitem para alcançarem os indicadores fundamentais com vista à entrada de Angola neste sistema de avaliação”, sublinhou.
O director do INAAREES disse que, o processo de avaliação e acreditação da qualidade do ensino superior em curso visa estimulo à qualidade do ensino superior, os recursos humanos, financeiros e materiais.
Jesus Tomé disse, ainda, que, com este primeiro passo, o que se pretende é a continuidade e o aumento da oferta formativa nacional, que é composta por 1.256 cursos, acrescentando que, na próxima fase, serão avaliados os restantes ramos da Saúde.
Universidades
certificadas
A representante da Universidade Jean Piaget de Angola, da Faculdade de Ciências da Saúde, Amélia da Costa, reconheceu os esforços das instituições que permitiram o reconhecimento de dois cursos, de Medicina e Enfermagem, os primeiros abertos desde a fundação da instituição.
"Foram os cursos bem consolidados e sempre apostamos na qualidade dos médicos a serem formados, dos docentes e também nas infra-estruturas”, referiu.
Amélia da Costa garantiu mais trabalho visando o melhoramento dos outros cursos, acrescentando que "queremos nos afirmar , porque acreditamos nos resultados que se espera serem bem direcionados”.
Por seu turno, a reitora da Universidade Privada de Angola (UPRA), Silvana da Silveira, disse que a certificação dos três cursos demonstra o fortalecimento de uma equipa de coordenadores, gestores e professores, que estão vocacionados à promoção, qualidade e garantia do perfil de ingresso, bem como à criação de estratégias para a resolução das problemáticas na comunidade académica e na sociedade.
"O objectivo da instituição é a transformação dos estudantes em pessoas melhores, capacitadas com habilidades e competências para desenvolverem uma nação”, referiu.
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