Quando estive no Huambo por mor do Centro Cultural, todas as noites, na suite do hotel aparecia gente para tertúlia. Eram conversas sobre literatura, política, governança local, a escassez de bens de primeira necessidade e nunca faltava, de forma misteriosa, como se tivéssemos medo uns dos outros, sim, a conversa acabava no Tala.
Ontem, quarta-feira, teve início a estação seca, vulgarmente conhecida por Cacimbo, nome dado no nordeste de Angola, para a época que decorre de 15 de Maio a 15 de Agosto. Esta fase do ano é assim chamada por oposição à estação das chuvas que ocorre entre Setembro e Abril.
A forma como os grandes conflitos são resolvidos, como são geridas as grandes tensões ou como determinados países, cujo hard e o soft power acabam por ter neles uma palavra dizer, acaba, também, indicar o poder crescente, estacionário ou decadente que certas potências têm no cenário mundial.
A necessidade de as famílias manterem-se coesas, unidas e solidárias entre si radica na experiência que há décadas nos tem provado que os problemas económicos, sociais, culturais, apenas para mencionar estes, são transversais a todos os agregados.
Pessoalmente não acredito em realidades imutáveis. O que me proponho hoje é tudo menos discutir filosofia. Falo em realidades imutáveis, mas escuso-me a mergulhar, embora já mergulhando, na velha querela filosófica entre o Ser e Não Ser, nas teses de Parmênides e Heráclito, com o seu “tudo flui” ou, trocado em miúdos, “tudo muda”.
Historicamente, as relações entre Estados, baseadas em contratos e constituindo o objecto do Direito Internacional Público, são, geralmente pacíficas no interesse comum, embora possam ser perturbadas a dado momento e por determinada razão.
A vida do nosso tempo e contexto clama pela necessidade de profissionais que possuem qualidades humanas e técnicas capazes de agregar valores no cumprimento das suas atribuições que se resumem na CHAVE: C=Competências; H=Habilidades; A= Atitudes; V= Valores; E= Ética, bem como nos quatro pilares da educação para o século XXI propostos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
O Presidente João Lourenço fez (e bem) do combate à corrupção um dos pilares da sua governação. O fenómeno da corrupção é complexo, com tentáculos espalhados por todo o tecido económico e o seu combate levará tempo. Apesar disso, a situação económica reclama por uma nova visão do país sobre os planos de combate à corrupção.
O funcionamento do Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) é instrumental para dignificação daqueles que deram o seu melhor, ao longo de várias décadas, e dos que estão na expectativa de merecer a reforma, findo o prazo legal da actividade laboral activa. E para estes últimos, é imperioso que os seus descontos se efectivem junto do INSS, uma realidade que nem sempre ocorre tal como se prevê e se pretende.