José Manuel considerou positivos os resultados do PLANAGEO, a julgar pelo interesse das principais multinacionais do sector minério mundial, como a Rio Tinto, Angloamérica e Ivamor, que estão no top 10.

À margem do encontro com uma delegação do Conselho de Administração da Edições Novembro, que visitou por longas horas as instalações do Instituto, José Manuel considerou que os títulos que compõem a empresa de comunicação poderão ajudar na divulgação dos conteúdos do PLANAGEO.

"Esta visita dos membros do Conselho de Administração da Edições Novembro é muito importante, porque vai dar visibilidade ao Instituto Geológico, transmitindo informações através dos títulos que a empresa tem no mercado”, declarou.

Na Feira de Minas, realizada recentemente na África do Sul, o IGEO aproveitou, igualmente, a oportunidade para mostrar as potencialidades de que o país dispõe. "Pensamos que esta informação também deve ser partilhada nos diversos títulos da Edições Novembro”, considerou.

 
Explorar as potencialidades

Durante a apresentação dos resultados do PLANAGEO à delegação da Edições Novembro, chefiada pelo presidente do Conselho de Administração, Drumond Jaime, o administrador Técnico do IGEO, Américo Vitorino, frisou que o país tem informação privilegiada para que os potenciais investidores se sintam seguros.

Américo Vitorino disse que os três laboratórios geo-científicos implantados em Luanda, Lubango (Huíla) e Saurimo (Lunda-Sul) estão equipados com tecnologia de ponta que pode ajudar os países vizinhos a desenvolver os testes geológicos. Os laboratórios dão informações sobre o segmento da química mineral, rochas e diamantes.

 
Capacidade técnica

Com 42 trabalhadores, dos quais mais de 50 por cento do sexo feminino, o laboratório regional de Luanda tem recebido várias amostras para a certificação geológica.

Entre os mais avançados sobre análise geo-mineral no Sul de África, o laboratório de Luanda pode analisar 441 parâmetros de teste, incluindo água, solo, rochas e outros minerais.

A infra-estrutura, implan- tada na Centralidade do Kilamba, analisa 90 por cento dos elementos constituintes da tabela periódica de química.

Durante a visita guiada, a delegação da Edições Novembro testemunhou o empenho e dedicação dos jovens que estão a manusear as complexas máquinas. Em média, o laboratório recebe, anualmente, mais de 70 estagiários de várias instituições de ensino superior do país.