Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
A insegurança alimentar no Sudão é "profundamente preocupante", com o risco "real e crescente" de que a violência no país africano crie, em breve, a "maior crise de fome do mundo", alertaram, ontem, várias agências da ONU, citadas pela AFP.
Num 'briefing' perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o director-geral adjunto da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), Maurizio Martina, indicou que algumas áreas do Sudão, particularmente, no Oeste e Centro do Darfur, estão susceptíveis a cair numa situação de insegurança alimentar "catastrófica" à medida que a época de escassez -período entre colheitas que vão de Maio a Agosto - se aproxima.
De acordo com Martina, o conflito está a impulsionar a crise de fome no país, restringir a produção agrícola, danificar importantes infra-estruturas e meios de subsistência, perturbar os fluxos comerciais, causar graves aumentos de preços, restringir o acesso humanitário e provocar deslocações em grande escala. A economia do Sudão é altamente dependente do sector Agrícola, com cerca de 65% da sua população envolvida na agricultura, de acordo com a FAO.
Contudo, devido ao conflito, a produção nacional de cereais caiu quase pela metade desde o ano passado e a oferta de alimentos de origem animal, como o leite, caiu drasticamente, contribuindo para níveis crescentes de subnutrição, destacou a directora de Operações e Advocacia do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Edem Wosornu. As áreas com conflitos activos registam as populações com maior insegurança alimentar.
Quase nove em cada dez pessoas que enfrentam insegurança alimentar de emergência no Sudão estão em focos de conflito na região de Darfur e Kordofan, assim como nos estados de Cartum e Al Jazirah. Com mais de oito milhões de pessoas deslocadas, o Sudão vive a maior crise de deslocados do mundo, segundo as Nações Unidas. Com esta combinação de factores, Edem Wosornu e o director de Operações do Programa Alimentar Mundial (PAM), Carl Skau, alertaram que o Sudão está a caminho de se tornar a pior crise de fome do mundo, com 18 milhões de pessoas - mais de um terço da população do país - a enfrentar insegurança alimentar aguda, num momento em que o conflito fez subir os preços dos produtos alimentares básicos em "impressionantes 83%" em comparação com o período pré-crise. "O Sudão é um dos piores desastres humanitários da memória recente", declarou Wosornu, tendo acrescentado que: "estamos a falhar com o povo sudanês".
"A subnutrição está a atingir níveis alarmantes e já está a ceifar a vida de crianças.
Uma avaliação recente revelou que uma criança morre a cada duas horas no campo de Zamzam, em El Fasher, no norte de Darfur", lamentou ainda, frisando que, nos próximos meses, cerca de 222 mil crianças poderão morrer de subnutrição na região.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
O embaixador da Palestina acreditado em Angola, Jubrael Alshomali, considerou, quinta-feira, em Luanda, que os problemas do povo palestiniano começaram em 1948 quando o que chamou de “colonos judeus chegaram para proteger os interesses da Inglaterra e dos Estados Unidos na região”.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.