Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Irão reduziu hoje as expectativas antes da reunião da próxima terça-feira, em Viena, sobre a disputa do acordo nuclear de 2015, dizendo que "não haverá conversações directas ou indirectas" com os Estados Unidos da América (EUA).
"Não teremos conversações directas ou indirectas com os americanos em Viena. Vamos negociar com a comissão conjunta e os 4+1 países, e dizer-lhes as nossas exigências e condições para o regresso ao JCPOA (sigla do original inglês para pacto nuclear, Joint Comprehensive Plan of Action)", sublinhou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e negociador, Abbas Araqchi.
O funcionário iraniano esclareceu, em declarações aos meios de comunicação estatais, que a delegação iraniana irá reunir-se em Viena com os outros países membros do JCPOA (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha), mas não manterá qualquer contacto com os Estados Unidos, como tinha sido especulado.
Espera-se que a delegação norte-americana em Viena permaneça fora da sala de reuniões e realize reuniões estruturadas do grupo de trabalho com os outros signatários, mas não com o Irão.
Os EUA retiraram-se unilateralmente do acordo nuclear em 2018, e reinstituíram sanções ao Irão, que, em retaliação, começou em 2019 a reduzir o cumprimento das suas obrigações ao abrigo do pacto, o que limita o programa atómico do Irão.
"A nossa exigência é que os Estados Unidos cumpram primeiro todas as suas obrigações e levantem todas as sanções que impuseram e, depois disso, verificá-las-emos e voltaremos [aos nossos compromissos]", disse Araqchi.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros comentou ainda que as conversações com os chamados 4+1 em Viena são "puramente técnicas sobre as sanções a serem levantadas e as medidas a serem tomadas pelo Irão".
"Gostaria também de dizer que não aceitamos nenhum plano 'passo-a-passo'. Na nossa opinião, existe apenas um passo, que é a eliminação de todas as sanções que os EUA reinstituíram após a retirada de Donald Trump do acordo", afirmou.
A chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca deu esperança da possibilidade de manter o JCPOA mas, até agora, o progresso é mínimo devido a posições divergentes sobre o plano de Washington para que tanto os Estados Unidos como o Irão tomem medidas sincronizadas para regressar ao pacto.
Sobre as conversações em Viena, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse ma sexta-feira que elas são "um passo saudável", embora não esperem um avanço imediato, e que o seu país está aberto a manter conversações directas com Teerão.
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