O director do Serviço de Cuidados Intensivos (UCI) do Complexo Hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento defendeu, domingo, em Luanda, um maior cuidado da população, em particular os jovens, com o coração, pelo facto dos Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) estarem a aumentar a cada ano nesta camada.
Wilson Mpandi disse que o AVC é uma das doenças com maior registo nos Serviços de Cuidados Intensivos. "O problema é a alta prevalência nacional de hipertensão e o controlo de base da própria doença, assim como o facto de haver cada vez mais jovens com a patologia”, adiantou.
O número de jovens, a partir dos 30 anos, com AVC hemorrágico e hipertensão não controlada é um factor preocupante, por muitos destes pacientes não saberem do seu estado clínico. "A maioria acaba por dar entrada com um quadro avançado”.
Pelo aumento dos casos, o médico recomenda o redobrar das acções de sensibilização, em especial a nível das comunidades, assim como dos exames de rastreio. "Os exames de rotina são indispensáveis para o bem-estar e para garantir a qualidade de vida. Eles ajudam a avaliar o estado actual de saúde, detectando doenças que, muitas vezes, não apresentam sintomas quando diagnosticadas”, realçou.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginNeste mês dedicado à juventude, propusemo-nos trazer, à ribalta, parte da história de vida de mais um jovem angolano, que, fruto da sua determinação e resiliência, construiu um percurso empresarial digno de respeito, podendo ser, por isso, um exemplo a seguir para quem pretender trilhar os mesmos caminhos.
A Inspecção Geral do Trabalho (IGT) através da área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho registou 46 acidentes fatais, de 2023 ao primeiro trimestre deste ano. As vítimas mortais foram registadas nos sectores da Construção Civil, Indústria, Comércio e Prestação de Serviços.
Angola vai participar, quarta-feira, 1 de Maio, Cabo Verde, na celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.