Acrescentou que a mina, concebida para ser a maior a céu aberto do país, prevê empregar 1.300 trabalhadores, detendo um jazigo de 1.955 quilómetros quadrados ao longo das regiões de Mavoyo, em Maquela do Zombo, Quimbumba e Pecheche, no município do Bembe. Marcelino Ferreira acrescentou que a mina tem um período de vida útil de mais de 10 anos, sendo que, na primeira fase, vai ser implantada num perímetro de apenas quatro quilómetros para, posteriormente, com o desenvolvimento de novas prospecções, ser alargada.

Foi projectada, igualmente, uma mina subterrânea com uma extensão de quatro quilómetros, tendo sido já feita uma galeria com 880 metros de profundidade. 

Rica em cobre, zinco e chumbo, a área de concessão de Mavoyo-Tetelo-Bembe está situada no cinturão do Congo Ocidental, dizem os dados disponíveis, há o registo dos depósitos de cobre de Mbamba Quilenda, descobertos na República Democrática do Congo, e os do Boko Songho, Mpassa e Mindouli, no Congo.

Recorde-se que o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, lançou a primeira pedra para a construção das instalações da mina em Maio do ano passado.