A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades.
Hoje é o dia oficialmente consagrado como o da Expansão da Luta Armada, uma efeméride que lembra a bravura de nacionalistas angolanos que, imbuídos do espírito libertador e da necessidade de se livrarem de um sistema que reduzia a maioria da população a meras ferramentas da máquina colonial, usaram de todos os meios para dizer não à colonização.
O que ocorreu no Norte de Angola, no dia 15 de Março de 1961, seguramente, evitável se as autoridades coloniais portuguesas tivessem "olhos e ouvidos” para ver os factos que tornavam inevitáveis os movimentos de autodeterminação dos povos e ouvir os sinais ligados aos ventos de mudança em todo o mundo, podia ter sido, há muito, substituído pelo reconhecimento ao self-rule em Angola à semelhança de outras colónias, que acederam pacificamente à Independência.
Como tinha aconselhado, a nacionalistas angolanos, o primeiro Presidente da Argélia e principal líder da guerra pela independência em relação à França, Mohamed Ahmed Ben Bella, sem luta armada, os colonos não deixariam Angola.
"Têm sangue árabe, são teimosos e não vão deixar o vosso país livremente”, tinha segredado Ben Bella ao líder da FNLA, Holden Roberto, segundo testemunhos daquele último, razão pela qual, apenas de armas na mão seria possível libertar Angola.
De facto, foi preciso o recurso a todos os "meios possíveis e necessários” para derrubar a colonização em Angola, razão pela qual foi, também, decisivo o papel jogado por esta data nos marcos da gesta do povo angolano.
Não há dúvidas de que se trata de um feito que precisa de ser devidamente contextualizado, ensinado às gerações mais novas e transformado em fonte de inspiração para vencer os presentes desafios que Angola enfrenta para a sua modernização. Do mesmo jeito que os nacionalistas angolanos, há mais de 60 anos, acreditaram que seria possível derrubar um empecilho à definição do seu futuro como povos independentes e donos do seu destino, hoje, precisamos de incutir a ideia de que com espírito semelhante podemos seguir em frente, honrando a memória dos que lutaram, dignificar os sobreviventes, viúvas e órfãos, bem como preservar o legado.
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