Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
O Presidente da República, João Lourenço, lançou o repto, relativamente à necessidade de se responder à interessante interrogação segundo a qual o país não consegue atrair turistas, com base nas condições já criadas.
Trata-se de um desafio lançado não apenas aos entes institucionais, enquanto responsáveis pela materialização da política do Estado virada para o sector, por um lado, mas, também, a todos os operadores directos e indirectos.
Ao conferir posse ao novo ministro do Turismo, Márcio de Jesus Lopes Daniel, ontem, o Chefe de Estado recomendou a realização de "um profundo diagnóstico” ao sector, numa altura em que se desacoplou do pelouro da Cultura e servir como uma das ferramentas para maior captação de recursos financeiros, de absorção de mão-de-obra e crescimento da economia.
O sector do Turismo, na sua vertente mais alargada, deve ser visto como uma área em que tenham de intervir em cadeia todos os operadores, a todos os níveis, cada um exercendo o seu papel para um funcionamento digno de uma verdadeira engrenagem.
Quando o Presidente formulou a interrogação relacionada com a atracção de turistas, referindo-se às condições naturais e criadas, nomeadamente a localização geográfica do país, a facilitação de vistos a aproximadamente 100 nacionalidades, viabilização das condições de negócios, ao lado de outras iniciativas, estava a cingir-se ao que há. E, independentemente dos desafios que persistem ainda, deve-se valorizar e dar vazão às condições que existem para dinamizar o sector do Turismo, em vez da prática habitual de aparente resignação e cruzar dos braços em virtude do que se está por fazer.
É verdade que temos ainda desafios gigantescos à montante, que precisam de ser atendidos e resolvidos, nomeadamente as vias principais, secundárias e terciárias, o défice de quartos em todas as zonas do país, a exiguidade de quadros, a questão cambial, para que, à jusante, haja condições mínimas de operacionalidade.
É possível, sim, trabalhar-se com as condições que existem para atrair turistas, mas com uma estratégia virada para compensar as eventuais debilidades ou insuficiências, que podem ser superadas à medida que se operacionalizem as ferramentas que existem.
Portanto, esperemos que o diagnóstico recomendado pelo Presidente da República se efective, em tempo útil e oportuno, para que, por via do levantamento a se efectuar, se consigam identificar os principais pontos de estrangulamento e descobrir por que razão, com as condições que existem, não se consegue atrair turistas.
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