Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou, segunda-feira, uma resolução que exige o cessar-fogo imediato em Gaza durante o Ramadão.
O texto recebeu 14 votos a favor e uma abstenção dos Estados Unidos. Após mais de cinco meses de guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas, em Gaza, esta é a primeira vez que o Conselho de Segurança consegue aprovar uma resolução relativamente a um cessar-fogo no enclave, depois de vários projectos terem sido consecutivamente vetados.
O caso mais recente aconteceu na sexta-feira, quando uma resolução da autoria dos Estados Unidos que "determinava um cessar-fogo imediato e sustentado” em Gaza foi rejeitada por países como a Rússia e a China, que se opuseram à linguagem utilizada no texto, nomeadamente por não "exigir” essa cessação das hostilidades e por vincular o cessar-fogo à libertação dos reféns detidos pelo Hamas.
A resolução, agora, aprovada "exige um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadão, respeitado por todas as partes, levando a um cessar-fogo duradouro e sustentável”.
O Ramadão começou a 10 de Março e termina em 9 de Abril, o que significa que a exigência de cessar-fogo durará apenas duas semanas. A resolução foi apresentada pelos 10 Estados-membros eleitos do Conselho de Segurança: Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovénia e Suíça.
Desde
o início da guerra, o Conselho de Segurança apenas conseguiu aprovar duas
resoluções e nenhuma delas dizia respeito a um cessar-fogo, mas, sim, a
questões humanitárias. Contudo, os resultados são escassos, a ajuda a Gaza
continua a ser largamente insuficiente e a fome está iminente no enclave, num
momento em que mais de 32 mil pessoas já morreram.
NAÇÕES UNIDAS
Responsável
humanitário vai demitir-se por razões de saúde
O dirigente do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o britânico Martin Griffiths, particularmente crítico do impacto da guerra israelita em Gaza, vai demitir-se por razões de saúde, anunciou, ontem, um porta-voz da ONU.
"Martin Griffiths informou o Secretário-Geral (da ONU, António Guterres) da sua intenção de se demitir por razões de saúde”, disse Farhan Haq, citado pela Lusa, acrescentando que o responsável permanecerá no cargo até Junho, para organizar a transição da pasta.
"Após
três anos neste cargo, informei António Guterres da minha intenção de me
demitir em Junho”, declarou Martin Griffiths numa mensagem na rede social X
(antigo Twitter).
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