Em entrevista ao Jornal de Angola, a Subcomissária Teresa Márcia, 2ª Comandante Provincial de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), que atende a área Operativa, falou sobre a operacionalidade e a actuação deste órgão do Ministério do Interior responsável pela salvaguarda da vida dos cidadãos e seus bens patrimoniais.E como não podia deixar de ser, falou do seu sonho antigo e concretizado de ser bombeira e dos desafios que as mulheres enfrentam nessa nobre profissão
A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
O secretário Executivo da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), José Pedro Tondela, disse em entrevista ao Jornal de Economia & Finanças (JEF), que Angola foi desafiada por um empresário chinês, da província de Guizhou, a exportar àquela região 400 toneladas de café por mês.
Na recente Feira
Internacional de Macau, onde o país se fez representar por uma missão
empresarial, a Câmara aproveitou a ocasião para convidar os investidores
presentes a visitarem e tirar propveitos das vantagens oferecidas por Angola. A
mensagem foi de que o país está aberto ao investimento privado e que
Agricultura, Turismo, Transporte e o Comércio, são os principais sectores para
cooperar, sem esquecer a aqusição de conhecimento, tecnologia e também a
instalação de fábricas para assegurar emprego aos cidadãos.
Qual é a avaliação que faz da participação do país, na 27ª Feira Internacional de Macau?
A nossa participação, neste evento, foi positiva. Angola esteve representada pela Câmara de Comércio e Indústria, e com oito empresas, que actuam nos sectores da agricultura, pescas, indústria, comércio, produção de mel, café, batata frita, cosméticos e estatuetas. A Feira contou com a participação de 1.200 expositores, dos quais, 260 são de países da Língua Portuguesa, incluindo a Guiné Equatorial. O evento reuniu empresas da China, Macau e dos nove países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ligadas à indústria, finanças, turismo, pescas, agricultura, gastronomia e bebidas. Durante a feira foram realizadas sessões de intercâmbio, fóruns, conferências industriais, comerciais e económicas, bem como a selecção e avaliação de bebidas e grãos de café, entre outras actividades.
Houve mais realizações nesta feira?
Sim,
e no âmbito do protocolo de cooperação, entre Câmara de Comércio da China,
Macau e dos países de Língua Portuguesa, foi realizada a cerimónia de
assinatura da adesão da Câmara de Comércio da Guiné Equatorial, como novo
membro do grupo na plataforma de Macau.
Em Julho do próximo ano, Angola irá acolher o "Encontro de Empresários”,
entre a China e os países da língua portuguesa, incluindo a Guiné Equatorial. A
nossa Câmara responsabilizou-se, para nos próximos 15 dias, indicar a data, o
tema e o local onde irá decorrer actividade.
Esta Feira de Macau tem o pendor de servir como plataforma dos países da
Comunidade da Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e da China. Como sabe, Macau é
uma colónia portuguesa, e na relação que a China tem com a CPLP, entendeu que
Macau se transformaria numa plataforma para mobilizar negócios, parcerias de
investimento, entre a China continental e os países da Língua Portuguesa, onde
Angola está inserida por intermédio da Câmara de Comércio e Indústria.
A presença de Angola despertou algum interesse de negócios?
Claro
que sim, porque pessoalmente, fui convidado para participar, numa sessão de
esclarecimento, onde abordei as oportunidades de negócios que o país oferece
aos investidores estrangeiros, inseridas na Nova Lei de Investimento, promovido
pelo Consulado de Angola. Durante os meus esclarecimentos, os empresários e
vários líderes associativos manifestaram interesse em estabelecer relações
comerciais com Angola, sobretudo, nos sectores da agricultura, comércio, mineiros,
petróleos e gás, indústria farmacêutica, instalação de fábricas químicas e na
área financeira.
Como isso vai funcionar?
Bem,
devido o interesse demonstrado pelos empresários macaenses, chineses e outros,
a Câmara de Comércio e Indústria de Angola vai disponibilizar-se em constituir
a respectiva manifestação de interesse, em oportunidade de negócios, junto da
classe empresarial angolana e partilhar com a Associação Comercial
Internacional para os Mercados Lusófonos de Macau e a Pauta Aduaneira Nacional.
Existe alguma área específica para investimento?
Olha,
Macau é uma região autónoma e possui um Governo que responde pela China. É uma
região vista como prestadora de serviços, ou seja, Macau não produz nada,
apenas produz serviços. Qualquer país da CPLP, como é o caso de Angola, se
quiser estabelecer negócios com a China, deve ser por via de Macau. É nesta
condição que Macau intermediou vários empresários da China, que foram ter com a
Câmara de Comércio e Indústria de Angola, no Consulado de Angola, que
manifestaram o interesse de cooperar nos ramos do Café, mineiro (ouro, cobre,
diamante), serviços aeroportuários e pesca. São essas as áreas de interesse
manifestadas pela classe empresarial da China, no quadro da política de
intermediação, onde Macau é o ponto e a plataforma. Qualquer interesse por
parte dos países da CPLP para com a China, deve ser feito por via de Macau.
Porquê?
A
China tem a sua especificidade, como Angola está a apostar na diversificação da
sua produção. A China tem receio de receber produtos acabados e está mais apta
em recepcionar matéria-prima. Angola, também, tem a sua estratégia, como é o
caso do PRODESI, porque queremos diversificar a nossa economia, olhando para a
empregabilidade. A nossa tendência não é receber produtos acabados, mas sim,
conhecimento, tecnologia e instalação de fábricas, com o objectivo de dar
emprego aos jovens. Mas, a China pode receber produtos acabados, a partir de
Macau, por isso é que os macaenses constituem essa plataforma para os países da
CPLP. Se Angola quiser enviar produtos acabados para China, deve ser feito por
via de Macau.
Dos temas discutidos, quais interessam o país, no quadro do programa de diversificação económica?
A
feira de Macau existe há 28 anos, e a maior atenção foi dada aos países da
Língua Portuguesa. É a primeira vez que Macau dedica esta edição para os países
da CPLP, ou seja, a feira esteve nas nossas mãos. Levamos produtos diversos, o
que nos permitiu partilhar a nossa experiência com as empresas da China
continental, do Vietname e de outros países. Este ano, o ponto alto foi a
exposição dos produtos produzidos nos países da CPLP sob apetência da China,
por isso tivemos a ousadia de levarmos o nosso café. Nos interesses que fomos
alvos, um empresário chinês solicitou-nos a exportar 400 toneladas por mês,
para atender a província de Guizhou. Vamos trabalhar, nos próximos tempos, com
as empresas angolanas, que produzem esta cultura, para estarmos em condições de
responder à procura.
Que sectores interessam Angola?
Nos
dois encontros que tivemos à margem da Feira, manifestamos o interesse no
sector de agronegócio, pelo facto de termos áreas férteis, como terra e água.
Precisamos investimentos nesses sectores. Mas no geral, informamos aos
investidores chineses e de outros países que Angola, como qualquer outro país,
está aberta ao investimento privado directo ou por via de qualquer parceria. Os
sectores de interesse dão-nos garantias de maior empregabilidade no seio dos
jovens. Macau por ser uma região que não produz, mas que atrai serviços,
podemos colocar à disposição dos macaenses toneladas de peixe. Angola está em condições de exportar peixe
para Macau e a empresa angolana presente na Feira conseguiu estabelecer
contactos, com 28 empresas interessadas em estabelecer negócios no sector das
pescas.
A par do café e peixe, existem outros sectores?
O turismo. Macau, hoje, vive do turismo. O PIB de Macau é baseado no turismo. Angola possui condições favoráveis para qualquer agente bem acompanhado e com uma experiência internacional, fazer do turismo, algo rentável. Os sectores da agricultura, turismo, pescas, transportes e comércio, são prioritários. Mas, acima das prioridades, estão outros sectores que acompanham os sectores prioritários. A nossa procura de investimento começa do primário até ao terciário....
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LoginKaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
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