O Estado deve reforçar os mecanismos de prevenção das principais doenças que afectam as crianças nas comunidades, segundo uma recomendação feita, sábado, em Luanda, durante um seminário sob o lema “Explorando a Pediatria: Da Prevenção à Cura”.
Durante o encontro, o médico Rosalan Pedro defendeu a necessidade de a intervenção nas comunidades ser multidisciplinar, para que as crianças não fiquem doentes, uma vez que o ciclo de doenças é conhecido.
Na actividade, organizada pela Clínica Sagrada Esperança, o pediatra avançou ser preciso acabar com as determinantes sociais que condicionam a saúde das crianças.
Rosalan Pedro apontou a malária, as doenças respiratórias (pneumonia), diarreia aguda e anemia falciforme como as principais responsáveis por vários casos de internamento e mortes infantis em unidades sanitárias do país.
Segundo o médico, a malária, a principal causa de morte em Angola, fundamentalmente em crianças, provocou, no ano passado, cerca de dez mil óbitos, dos quais 40 por cento de menores.
Rosalan Pedro explicou que os números baixaram consideravelmente, mas continuam a ser assustadores.
Na abertura do encontro, a chefe do Departamento de Pediatria da Clínica Sagrada Esperança, Liliana Cassule, considerou o atendimento da criança um desafio que requer bastante responsabilidade, por se tratar de cuidar de um grupo etário com inúmeras vulnerabilidades.
O encontro, que decorreu no Memorial Doutor Agostinho Neto, contou com a presença de mais de 100 especialistas e profissionais de Saúde, que trocaram experiências e aprimoraram conhecimentos, visando a busca de maneiras inovadoras de proporcionar um cuidado pediátrico de maior qualidade.
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