Economia

Privatizações rendem 47,9 mil milhões de kwanzas

Os activos alienados em 2023, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), renderam ao Estado um total de 47,9 mil milhões de kwanzas.

07/02/2024  Última atualização 09H00
© Fotografia por: DR

Os números foram avançados à imprensa, ontem, pelo porta-voz do órgão e secretário de Estado das Finanças e Tesouro, no final da reunião da Comissão Nacional Interministerial. Ottoniel dos Santos realçou que a receita resulta dos contratos fechados por 11 activos.

Nestes processos, destaca-se um conjunto de activos alienados na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, assim como outros sob cuidado da petrolífera Sonangol.

Por exemplo, foi realçado o facto de a privatização das unidades da ZEE, caso da INDUTUBOS, apresentar-se com a contratualização de 1,85 mil milhões de kwanzas.

Para este ano, segundo Ottoniel dos Santos, está prevista a privatização de mais de 30 unidades hoteleiras, além da participação do Estado na petrolífera ACREP, detida por via do Banco de Poupança e Crédito – BPC (Sobre este assunto da ACREP leia também na página 9).

Ainda este ano, estão previstas privatizações de activos financeiros, casos da ENSA (Empresa Nacional de Seguros) e a BODIVA (Bolsa de Dívida e Valores de Angola). A abertura do capital destas entidades permitirá a investidores interessadas fazer a subscrição pública e tornarem-se accionistas. Em fase de finalização, estão processos relativos aos activos da Cerâmica do Sassa, Moageira da Farinha de Trigo e o Complexo de Frio, todos na província de Cabinda. Para estes processos, prevê-se para os próximos dias o anúncio dos resultados.

Há também um trabalho em curso para a aceleração dos processos que vão levar à privatização em bolsas das participações do Estado em empresas como o banco BFA e a empresa de telefonia Unitel.

Nível de incumprimento

Relativamente aos contratos de procedimentos ainda por realizar dentro do conjunto de processos já privados, e que estão actualmente em curso, Ottoniel dos Santos sublinhou que o nível de incumprimento do programa de privatizações dá uma nota de, aproximadamente,12 mil milhões de kwanzas, de um total de mais de 400 mil milhões que ainda há por receber, o que perfaz um rácio baixo do total em recebimento.

 

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