Nataniel João Sombelelo, subdirector da escola, considerou "muito positiva” a decisão de fazer o rastreio a todos os professores da instituição, incluindo alunos com idade superior a 14 anos.
A escola, garantiu, tem estado a seguir os procedimentos orientados pelas autoridades sanitárias, como a medição da temperatura corporal, com o auxílio de um termómetro, água corrente e sabão azul, limpeza, uso obrigatório da máscara e o distanciamento físico.

O professor Amadeu Epomba, que testou negativo, espera que os resultados dos restantes colegas tenham, também, desfecho favorável, para "não comprometer as actividades lectivas”.
Realçou que a província, desde que registou os primeiros casos da pandemia, nunca tinha beneficiado de "um processo com esta dimensão”.
A docente Maria Cristina da Costa, que também testou negativo à Covid-19, disse que "foi excelente” conhecer o estado de saúde, em virtude do trabalho que realiza, "com muitas crianças de diferentes pontos da cidade”, augurando sucesso em todo o processo.


Cinco mil amostras

O médico Moisés Tchivela Jala disse que o processo de recolha de amostras está a decorrer da melhor forma possível, assegurando que estão a realizar, diariamente, um total de 600 testes nas escolas, conforme estabelecido no calendário, esperando atingir, até ao fim da campanha, mais de cinco mil testes.  
Os professores e parte dos alunos com idade superior a 14 anos, do complexo escolar "O Lar dos Pequeninos”, afiançou o médico, estão a comparecer em massa e sem quaisquer receios.

Apelou, apesar da testagem em massa, às pessoas a redobrarem o cumprimento das medidas de prevenção.
O especialista em Saúde Pública Luciano Sangueve, em serviço na escola número 53, no bairro Académico, disse que a campanha é "um plano operacional de recolha massiva de amostras, utilizando o teste de Elisa”.
Salientou que, em função dos resultados obtidos, as pessoas com casos reactivos serão submetidas aos testes de RT-PCR, para descartar os negativos e dar o devido tratamento aos positivos.