A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
Pelo menos 80 civis foram mortos em 23 ataques atribuídos aos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), durante o mês de Janeiro, no território de Beni, Kivu do Norte, segundo fontes militares democrático-congolesas.
A maioria das vítimas foi morta na estrada que liga Mbau a Kamango, perto de Mamove, de acordo com o portal de notícias democrático-congolês Actualité. "O que é preocupante é o facto de as Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla em inglês) deslocarem-se livremente de aldeia em aldeia, matando pessoas inocentes, apesar dos avisos da população às forças de segurança", disse, ontem, um porta-voz da sociedade civil na região, Espoir Lutswamba.
Para pressionar as autoridades a assumirem responsabilidades e a adopção de medidas e ainda em homenagem às vítimas, as organizações civis apelaram a um dia de luto e à cessação das actividades educativas e sócioeconómicas.
Entretanto, um grupo de mulheres de chefes e dirigentes do Kivu Norte, denominado Sauti la Mama Mukongomani (A Voz das Mães de Kongomani), publicou um manifesto em que apela ao Presidente do país, Felix Tshisekedi, a fim de que tome medidas urgentes para proteger a população civil.
As mulheres pedem ao Presidente uma "solução urgente" para a guerra com outra organização rebelde, o Movimento 23 de Março (M23), e a recuperação de todos os territórios controlados por este grupo armado.
As mulheres denunciaram, igualmente, os bombardeamentos de zonas civis, que provocaram a deslocação forçada de pessoas e o recurso à violência sexual, e apelam a uma maior participação das mulheres nos processos de decisão.
O M23 é um grupo rebelde, constituído maioritariamente por tutsis democrático-congoleses, que actua sobretudo na província de Kivu do Norte. Após um conflito entre 2012 e 2013, a República Democrática do Congo e o grupo assinaram um acordo de paz em Dezembro. Durante os combates, o Exército da RDC foi apoiado por tropas da ONU.
O grupo lançou uma nova ofensiva em Outubro de 2022, que se intensificou em Novembro, provocando uma crise diplomática entre a RDC e o Rwanda sobre o papel de Kigali no conflito e causando preocupação na região sobre a possibilidade de um conflito entre os dois países.
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