Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
A paz que hoje celebramos como uma das maiores conquistas da história do heróico Povo Angolano deixa para trás uma vastidão de sangue, suor e lágrimas, vertidos por muitos dos melhores filhos da Nação, que merecidamente têm os nomes e feitos eternizados no panteão dos Heróis Nacionais que, pela Pátria, tudo deram, até mesmo a própria vida.
Nestes 22 anos de paz, marcados por avanços e recuos no capítulo social, político, económico e outros, não restam dúvidas de que a esperança maior dos angolanos esteja totalmente voltada para a materialização da paz social, representativa da melhoria das condições de vida, como factor que justifica os sacrifícios consentidos ao longo do tempo.
Na perspectiva do acima referido, a visão de uma nova Angola deve representar o abandono do estereótipo de vencedores e vencidos, governantes e governados, porquanto, todos juntos, somos poucos para os grandes desafios que a pátria impõe aos seus filhos, com realce para a Paz cuja preservação é um imperativo absoluto.
No mesmo diapasão, considerando que o conceito de Angola, enquanto pátria, está acima de tudo e todos, a celebração da efeméride deve servir de barómetro para aferir o grau de consolidação do Estado Democrático de Direito para o qual todos os angolanos são chamados a participar de forma activa, independentemente das ideologias, ideais, opções políticas, religiosas e demais propósitos pessoais. Esta visão de prioridade da causa colectiva sobre a singular impõe a adopção de uma postura de andarmos de mãos dadas, que seja representativa do dever de, todos juntos, trabalharmos para a efectivação do sonho perene dos angolanos, em usufruir os frutos de uma Angola livre, em paz, harmoniosa e os demais adjectivos do bem e justiça social.
Vivemos, indubitavelmente, tempos difíceis de manejar. Contudo, a vontade é o factor determinante para se ultrapassar as contingências negativas do contexto, sendo este mais um desafio à característica do povo angolano, talhado nas adversidades vencidas pelo espírito de que a esperança é, sempre, a última a morrer.
O tempo é de trabalho. A caminhada é longa e a meta inatingível, da percepção de que a construção de qualquer nação é um imperativo permanente, no afã de deixar-se o país melhor para as gerações vindouras. É, pois, com a esperança em dias melhores que os angolanos celebram o vigésimo segundo aniversário do Dia da Paz.
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LoginTrinta e dois anos depois do estabelecimento das relações diplomáticas, Angola e Coreia do Sul voltam, como que a ser desafiadas não apenas a dar prova da excelência dos laços, por via do reforço das ligações já existentes, mas também a descobrir novas áreas de interesse comum.
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Os desafios do mundo hodierno têm exigido das Organizações a adopção de uma filosofia de trabalho de excelência e comprometimento, baseada no cumprimento escrupuloso da lei e na inclusão de princípios éticos, bem como de responsabilidade social nos seus planos estratégicos para a satisfação dos interesses do público no contexto social.
A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
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