Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
No âmbito da celebração do 22º aniversário do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, assinalado a 4 de Abril, Angola realizou o 1º Encontro Nacional com cidadãos na diáspora, promovido pelo Movimento Nacional Angola Real (MONAAR). De forma natural, a actividade teve relevante eco na media convencional, como era de esperar, bem como nas plataformas de comunicação digital.
Mateus Sebastião, vice-presidente do MONAAR revelou, em declarações à imprensa, que uma das principais razões que motivou a realização do encontro foi o facto de "muitos dos nossos irmãos no exterior terem informações ou conhecimentos nem sempre consentâneos com a realidade do país”.
Resumido o objectivo do encontro no tema "Angola, o país real no contexto político, económico e social”, não restam dúvidas de que o momento escolhido para a realização do evento foi uma aposta ganha, a considerar o significado pleno do 4 de Abril, bem como o que o país necessita para a efectiva paz social que reflecte, em plenitude, a mais alta aspiração dos cidadãos. Por isso, todos pelo desenvolvimento de Angola.
Naturalmente, e sendo isso um exercício típico das sociedades fundadas na promoção e defesa dos direitos e liberdades fundamentais do Homem, quer como indivíduo quer como membro de grupos sociais organizados, não faltaram opiniões inclinadas na pespectiva de diminuir o valor do encontro que, por menos que se queira, traz sempre alguma vantagem para o país.
Porém, e não estando em causa os meandros da operação, aliás, em qualquer actividade humana é impossível inverter a máxima segundo a qual, "ao mesmo tempo não se agrada a gregos e troianos”, o mérito do evento deve ser analisado no sentido de que, de uma ou outra forma, foi realizado um exercício de diálogo abrangente e inclusivo, sendo este um dos novos paradigmas da governação moderna.
Compreendendo que o crescimento e desenvolvimento do país é uma tarefa que deve contar com todos - o mesmo que dizer todos juntos somos poucos -, os angolanos devem encarar a exortação para a contribuição nas diversas acções da Nação, como um imperativo com valor de patriotismo, que relega os interesses pessoais abaixo dos colectivos, sem prejuízo para o livre exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. No espírito de ser cada vez mais evidente a prática de participação dos cidadãos nas decisões e acções políticas, sobretudo as de carácter público, os angolanos devem estar cientes de que é chegado o momento dos compatriotas residentes na diáspora poderem contribuir para o crescimento e desenvolvimento do país, com incidência na componente económica, enquanto vector fundamental da existência das sociedades.
De modo particular, deve ser prestada atenção especial à agricultura, até porque continua válido e com sentido perene o enunciado pelo saudoso Presidente, Doutor António Agostinho Neto, segundo o qual "A agricultura é a base e a indústria, o factor decisivo”. No demais, todos juntos pelo desenvolvimento do país.
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