O concerto tem a produção da Nakenis 8.0 e a direcção artística de Rolland que também toca os teclados. Completam a formação Dimitri (solos), Luís (baixo) e Omar Gross (bateria), todos instrumentistas que estão a despontar.

Em preparação para o concerto de logo mais, no Palácio de Ferro, Totó ST falou das motivações do mesmo. "Nós vamos fazer a apresentação só para criar um pouco mais de expectativa. Mais emoção nas pessoas, com um reportório baseado em 70% de músicas do álbum e os outros 30% com sucessos antigos, porque acredito que os meus fãs, não vão me deixar sair do Palácio de Ferro sem cantar aquelas músicas habituais”.

Neste momento, a preocupação do artista e de toda a equipa de produção é de passar as informações e conceitos do álbum que será lançado, em breve, nas plataformas digitais.

O músico não descartou a possibilidade de mais tarde editar alguns exemplares físicos, pois como disse "sempre gostei muito mais de CD’s e apanhei um pouquinho a era do vinil, mas vamos compreender que o Compact Disc ‘CD’ está descontinuado”, justificou o artista.

Da fase do CD, o artista mantém o hábito de não lançar músicas de formas isoladas. "Na era digital, normalmente, há artistas que de forma esporádica vão lançando coisas, mas eu continuo ainda a ter aquele hábito como se fosse para colocar no álbum. Talvez porque não consigo conceber música desta forma, como se diz aqui para bater, para mim é sempre uma obra, eu estou a organizar um produto que vai falar por si e vai transmitir uma determinada mensagem, não uma música apenas”.

Ao falar de " A Forma do Amor”, Totó ST fez tudo para que o disco soasse como surpresa, "ninguém estava à espera de um disco tão cedo, porque a atenção está em ‘Ava Tar’ e ‘Flavours of Time’, lançados há pouco tempo. Eu queria criar uma expectativa e este trabalho é especial no meio de todas essas coisas que eu fui fazendo nesses últimos três anos”.

O evento acontece no mesmo espaço onde o músico lançou os discos "Ava Tar” e "Flavours of Time”, justificando a escolha nos seguintes termos: "Eu costumo dizer que o Palácio de Ferro é a nossa casa comum, o lugar que nos oferece as condições do ponto de vista técnico espiritual”.