Para o efeito, refere o comunicado em alusão ao 58º aniversário do partido, o núcleo principal, liderado por Jonas Malheiro Savimbi, uniu à sua volta os grupos de Brazzaville do Manifesto Amangola, de Lubumbashi e da diáspora, maioritariamente estudantes bolseiros.

De acordo com o comunicado, a UNITA tem como projecto fundacional a liberdade e independência total para os homens e para a pátria, a democracia assegurada pelo voto do cidadão através de vários partidos políticos, a soberania expressa e impregnada na vontade do povo de ter amigos e aliados, primando sempre pelos interesses dos angolanos, a igualdade de todos na pátria do seu nascimento e a busca de soluções económicas, priorizando o campo para beneficiar a cidade.

O comunicado refere que sob a liderança de Jonas Savimbi, a UNITA contribuiu para a conquista da Independência Nacional do jugo colonial português, em 1975,  e para um Estado Democrático de Direito, em 1991.

Depois da morte de Savimbi, em 2002, a UNITA, sob liderança do então secretário-geral Lukamba Paulo Gato, enquanto coordenador da Comissão de Gestão do partido, negociou e assinou o Memorando de Entendimento Complementar do Luena, a base da paz militar actualmente vigente em Angola. Também assinou a Acta de Compromisso, em Setembro de 2002, como mecanismo bilateral de concertação entre o Governo e a UNITA sobre os pendentes da paz.

No plano interno, acrescenta o comunicado, o general Lukamba Paulo "Gato” unificou o partido, culminando com a realização do IX Congresso Ordinário, onde Isaías Henrique Ngola Samakuva foi  eleito o novo presidente.

O partido é liderado, desde 2019, por Adalberto Costa Júnior.