A presidente da Associação de Apoio às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica (AMAVIDA), Antónia Pungo, solicitou, sexta-feira, em Luanda, às autoridades competentes e a sociedade civil apoio para a construção de casas de acolhimento temporário, para mulheres vítimas de violência doméstica, assim como assistência jurídica.
Antónia Pungo, que falava no encontro promovido pela Embaixada da República Federal da Alemanha, em cooperação com o gabinete da coordenadora residente das Nações Unidas em Angola, explicou que as vítimas de violência precisam desse apoio para garantir a sua segurança e protecção, contra ameaças e extrema vulnerabilidade.
O acesso a abrigos seguros, disse, oferece a essas mulheres um local onde possam se refugiar da violência, reorganizar as suas vidas e receber o suporte necessário para reconstruir o seu bem-estar emocional e físico.
Acrescentou que a assistência jurídica é fundamental para que as vítimas, possam estar protegidas dos agressores e reconstroem as suas vidas com maior dignidade. A presidente da associação disse que estão a trabalhar na sensibilização e educação da comunidade sobre a gravidade e o impacto da violência doméstica, visando a sua prevenção e criação de um ambiente acolhedor para as mulheres.
Antónia Pungo disse que trabalham, ainda, visando influenciar políticas públicas e práticas sociais para construir uma sociedade mais justa e igualitária, com menos violência doméstica.
A AMAVIDA desempenha um papel crucial na busca por justiça, igualdade e segurança para as mulheres, unindo esforços para apoiar as vítimas de violência doméstica.
No mês dedicado às mulheres, Antónia Pungo apela para que as mulheres façam todos os esforços a fim de serem felizes, promovendo o amor-próprio sem se submeterem a imposições da sociedade ou da família.
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