Cultura

Vivências de Joyce Jazz na amostra “Paletas de Cores”

Armindo Canda

Jornalista

A exposição intitulada “Paletas de Cores” , da autoria da artista plástica Joyce Jazz, é inaugurada, amanhã, a partir das 19h, na Galeria Tamar Golan, no Centro da Fundação Arte e Cultura, na Ilha de Luanda.

19/03/2024  Última atualização 10H50
Artista aparece na linha de continuidade de Paulo Jazz © Fotografia por: DR

Na sequência da cerimónia de inauguração da exposição, a noite vai contar com uma performance da banda Wyza. A mostra estará patente até o dia 9 de Abril, no Centro Cultural da Fundação Arte e Cultura.

Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o responsável da comunicação da Fundação Arte e Cultura, Clodovil Henrique, disse que com a exposição, a artista pretende com a experimentação e as novas relações dentro do ambiente do sistema artístico e cultural, conquistar novos espaços e afirmar a sua identidade e autonomia.

Clodovil Henrique ressaltou que a dinâmica e as transformações de Joyce Jazz fazem com que jamais se perca de vista a marca genética que tem. O responsável referiu que a exposição é o resultado da produção corrente da artista, e que propõe uma imersão num ecossistema criativo com a combinação de gesto, linhas e cores.

Numa tentativa de poetização da herança que possui, prosseguiu, nesta produção, a criadora quer apresentar uma conexão entre o sujeito e o objectivo, símbolos contrários que partilham o mesmo espaço. "Com o homem e a mulher no centro, Joyce Jazz, vai propor uma viagem a um imaginário que nos remete à poética do legendário e artista plástico Paulo Jazz, seu pai, e a principal referência da artista”.

 
Uma trajectória marcada por realizações nas artes

A trajectória artística de Joyce Jazz é marcada por uma série de realizações notáveis. Joyce Neide de Sousa Cunha Esteves, conhecida nas lides artísticas por Joyce Jazz, nasceu em Luanda, em 1997.

Desde tenra idade, demonstrou interesse e talento para as artes, sendo influenciada pelo pai, o mestre Paulo Jazz, com quem começou a pintar aos três anos de idade.

Em 2006, participou no Seminário de Cerâmica em Luanda, organizado pela União Nacional de Artistas Plásticos (UNAP) e Barracha-Fornos e Tecnologias Termodinâmicas.

As obras de Joyce Jazz têm sido reconhecidas e apreciadas em diversas partes do mundo, estando presentes em colecções particulares, galerias e exposições em África, Europa, Ásia, América do Sul e do Norte.

Em 2018, começou a ter aulas com o renomado professor brasileiro, David Pedrosa, enriquecendo ainda mais as técnicas e expressão artística. No ano seguinte, em 2019, participou na exposição universal "Beyond the veil women 's art in honor of the 58th venice Biennale”.

O reconhecimento internacional de Joyce Jazz continua a crescer, com exposições em países como, China, Estados Unidos, França, Portugal e Inglaterra. Participou em exposições colectivas ao lado dos artistas com destaque para mestre Paulo Kapela e António Ole.

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