Opinião

A IGAE e a protecção dos activos do Estado

O Estado tem múltiplas funções, todas elas viradas para a promoção do bem-estar de uma determinada comunidade nacional.

19/01/2021  Última atualização 10H20
Para exercer todas as suas funções, o Estado tem de se dotar de órgãos capazes de executar correctamente políticas públicas.
Mas não basta termos muitos órgãos a trabalhar para que o Estado seja eficiente e eficaz na sua missão de satisfazer as necessidades colectivas.

A fiscalização da actividade de órgãos que executam políticas públicas é essencial para assegurar que, por exemplo, sejam bem gastos os dinheiros do Estado que são alocados a despesas com diversos projectos, em particular os de índole social.
Num momento em que atravessamos uma crise económica, financeira e sanitária, faz sentido que se evite a má gestão de dinheiros públicos.

Nos tempos que correm, os servidores públicos devem gerir com elevada competência os dinheiros que têm que gerir, para que os cidadãos sintam os benefícios do que os órgãos do Estado fazem a nível de todo o país, em termos de criação de condições sociais.

Tomámos boa nota do reforço da capacidade de fiscalização em todo o país da IGAE (Inspecção Geral da Administração do Estado), esperando-se que venha a haver menos irregularidades no futuro no que à gestão de bens públicos diz respeito. A Inspecção Geral da Administração do Estado é um organismo que pode contribuir grandemente para que as instituições sob sua alçada não façam mau uso dos dinheiros públicos, que devem servir os cidadãos.

Todo o servidor público deve assegurar que as instituições que dirigem cumpram as leis do país, garantindo uma gestão que não seja prejudicial às comunidades.
O que os cidadãos pretendem com a extensão da fiscalização da actividade do Estado em várias províncias é que melhore efectivamente o desempenho das instituições espalhadas pelo nosso vasto território.
Que os quadros da IGAE que têm a missão de fiscalização estejam à altura dos desafios e prestem um grande serviço à Nação, impedindo que activos do Estado sejam destinados a fins contrários aos que as leis prescrevem.

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