A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades.
A visita de Estado que o Presidente da República, João Lourenço, realizou à China e que termina hoje,representa, acima de tudo, a materialização do princípio de que a política é, de facto, um espaço dinâmico, heterogénio e aberto para todos, onde não existem amigos e inimigos permantes.
O sentido de permanente sugere o interesse de cada Estado de acordo com as suas necessidades e prioridades, de tempo em tempo, com vista a prossecução do fim último da actividade política, resumida na satisfação das necessidades da população. Nesta linha, cada país deve basear os seus princípios na consistência de modo a defender a legalidade, a Constituição e o supremo interesse nacional.
Define-se, pois, o interesse nacional, como um princípio de inclusão, que orienta a necessidade do interesse dever ser imputado a toda a Nação ou, pelo menos, a grande parte dela, de modo a superar os interesses de facção ou de grupo.
O que fica em jogo, com pendor permanente, é a acção nacional, para a qual os estados se dedicam, tendo em atenção os interesses que os ligam entre si, como membros da comunidade internacional, levando-os a conduzir actividades políticas externas, através do estabelecimento de contactos internacionais e reciprocidades.
Deste princípio, seja para a China, os Estados Unidos da América, Portugal, África do Sul, Rússia, Cuba, Brasil, do universo global, em que esteja virada a acção do Estado Angolano, convenhamos, visa a resolução de problemas ou a satisfação das necessidades de interesse comum ou recíproco.
O sentido final é a valorização das acções da teoria da reciprocidade de vantagens que, quando estimulada por uma boa acção, a retribuição, de modo geral é, igualmente, boa. Em outras palavras, algo bem feito para alguém, é retribuído na mesma intenção.
Depois da visita aos EUA, no mês de Novembro do ano passado, o Estadista angolano voltou à China, para reafirmar exactamente tudo quanto é descrito, que deve ser analisado nunca ostracisando os laços históricos entre os povos, bem como o valor da balança de activos e passivos.
Os indicadores sinalizam 150 milhões de dólares investidos pela China em Angola, em 2002. As trocas comerciais atingiram, em 2023, um volume de negócios de 24 mil milhões de dólares. 400 empresas chinesas investiram em Angola, numa perpectiva de criação de 100 mil novos empregos.
Esses dados, mais do que relevantes para classificar como necessária e oportuna toda a empreitada diplomática do Chefe de Estado angolano à China, são indicadores de que, salvo a ocorrência de uma hecatombe, Angola e China manter-se-ão ligadas pelas melhores e piores razões. Defendemos, por isso, que todas as abordagens em torno da relação entre as Repúblicas de Angola e da China sejam feitas com elevado sentido patriótico, advertência que, em nada pode ser compreendida como a imposição de clausura aos factores críticos, normais em qualquer relação, seja entre instituições, Estados, pessoas e etc.
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Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
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A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.