Economia

Angola deve pensar na diversificação a longo prazo

Yola do Carmo

A directora-geral adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) para África, Antoniette Seyeh, defendeu, nesta terca-feira, em Luanda, que Angola deve pensar na diversificação económica a longo prazo.

20/03/2024  Última atualização 08H35
Directora-geral adjunta do FMI para África © Fotografia por: DR

A declaração foi proferida durante o Painel sobre Diversificação da Economia, organizado pelo FMI e a Universidade Católica, para discutir a "Diversificação Económica, Experiências Internacionais e Lições de e para Angola”.

Antoinette Seyeh indicou que existem lições que podem ser tiradas de outros países e servirem de experiência para Angola, como são os casos da Malásia e Indonésia, além de um manancial de outras obtidas em todas as partes do mundo.

Insistiu em que, sendo Angola um país dependente da indústria petrolífera, é de suma importância a diversificação para que o crescimento seja sustentável, como forma de contribuir para a elevação das oportunidades a todos.

Antoinette Seyeh apontou dois tipos de políticas definidas para o alcance de progresso no domínio da diversificação, podendo ser transversais ou horizontais, com incidência positiva sobre vários sectores de forma positiva, como é o caso das que estão subjacentes à estabilidade macroeconómica.

Nisto está inserida a criação de um ambiente propício para o investimento estrangeiro e no capital humano, com políticas que promovem o comércio com a remoção da burocracia e dos grandes obstáculos.

As outras políticas, que definiu como verticais, consistem em incentivos e medidas para sectores que se afiguram elementos rentáveis para a economia, trazendo com efeitos multiplicadores, apontando, nessa acepção, a agricultura e as tecnologias de informação.

O tratamento favorável ligado a benefícios e subsídios, bem como parcerias público-privadas que resultam em investimentos nestes sectores e em zonas económicas especiais são algumas das medidas requeridas nesse processo.

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