Angola e o sistema das Nações Unidas (ONU) preparam-se para efectuar, este mês, o lançamento oficial do novo Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável 2024-2028, assinado a 19 de Dezembro do ano passado.
A informação foi avançada ontem, ao Jornal de Angola, pela coordenadora residente da ONU, Zahira Virani, em entrevista exclusiva, a ser publicada em breve.
A diplomata revelou que o novo Quadro de Cooperação é um contributo das Nações Unidas ao Executivo angolano, para a concretização da Agenda 2030 e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
"Trabalhámos de uma maneira muito séria com o Ministério do Planeamento, e o nosso quadro de cooperação é paralelo ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) de Angola”, esclareceu a responsável da ONU, sublinhando que o acordo assenta em quatro "p’s”, nomeadamente pessoas, planeta, paz e prosperidade.
O primeiro "p”, referente às "pessoas”, explicou Zahira Virani, tem a ver com a necessidade de a população angolana ter acesso aos serviços de saúde, educação e protecção social. Em relação ao "planeta”, disse estar ligado à preocupação com as mudanças climáticas e aos desafios de se dar resposta ao fenómeno, enquanto a "paz” visa os propósitos da boa governação, estabilidade, democracia, espaço para sociedade civil, voz aos jovens e inclusão das mulheres.
Sobre o último "p”, de "prosperidade”, Zahira Virani explicou estar relacionado aos desafios da economia e à importância de Angola impulsionar o investimento e reforçar as "cadeias de valor”, para que produza mais e cresça economicamente.
"Estamos a redobrar os nossos esforços juntos e os recursos para nos unirmos de maneira mais forte. Este novo quadro de cooperação vai permitir trabalharmos de maneira mais ligada com os planos do Governo angolano. O nosso foco é o capital humano, porque em 2023 fizemos muito no sistema das Nações Unidas nas áreas da Saúde, Educação, Agricultura, mas agora é para fazer muito mais”, assegurou.
Zahira Virani é coordenadora residente das Nações Unidas em Angola desde Setembro de 2020. Antes de assumir as funções no país, foi coordenadora residente em São Tomé e Príncipe, após ter exercido cargos de destaque no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A diplomata trabalhou, também, no sector de Organizações Não-Governamentais, acumulando uma experiência de mais de 20 anos em trabalhos com organizações humanitárias e de desenvolvimento, incluindo projectos de liderança.
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