Por conta de algum ajuste da pauta aduaneira, concretamente relacionada com a taxação dos produtos de uso pessoal, nos últimos dias, a Administração Geral Tributária (AGT) esteve, como se diz na gíria, na boca do povo. A medida gerou uma onda de insatisfação e, sendo ou não apenas a única razão, foi declarada a suspensão daquela modalidade de tributação, nova na nossa realidade.
Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
Pelo seu valor na dieta da população, a aposta na produção de grão em larga escala é uma das mais assertivas acções do Governo angolano no âmbito do processo de redinamização da agricultura, tendo em vista o realinhamento da economia nacional, grandemente dependente de importações.
A necessidade anual do país está estimada em 400 mil toneladas, cifra bastante larga, comparada à produção interna que é de 21 mil toneladas.
Dados revelam que, anualmente, o país gasta acima de 200 milhões de dólares, sendo que, nos últimos cinco anos, foram gastos na importação de arroz cerca de 1,5 mil milhões de dólares. Logo, o aumento da sua produção ajuda o país a poupar divisas.
Desta perspectiva, o PLANAGRÃO deve ser entendido como o marco da viragem crucial que o país precisa na cadeia de produção de arroz, reflectindo a abertura do caminho para a efectiva diversificação da economia, com vista a garantia da segurança alimentar, aumento dos postos de trabalho e consequente diminuição dos níveis de desemprego, entre outras acções.
A força da visão estratégica do PLANAGRÃO assenta na gênesis agrícola do povo angolano agraciado com enorme extensão de campos aráveis e clima que propicia a produção de arroz, actividade que regista uma baixa, nos últimos anos, conforme revelação feita pela directora do Instituto Nacional dos Cereais, Maria Garção.
Com pesar, o referido constrangimento é reforçado pelas informações de existência de muitas áreas aráveis subaproveitadas na ordem de 5 a 10 por cento do que se pode usar para a produção desse cereal.
As razões são várias, mas nem sempre convincentes. Em função da realidade, evoca-se mudança urgente e drástica do quadro, que passa por um árduo trabalho que inclui no processo a componente da agricultura familiar, maior incentivo à classe empresarial, tendo como base as premissas do PLANAGRÃO, que, sobre a matéria, apresenta acções concretas.
Para o êxito da tarefa, é imperioso trabalhar-se de forma mais célere e consistente, aplicando soluções pragmáticas por via de uma política que integra vários sectores, bem como toda a população nacional.
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LoginEm diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
A ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
O continente africano é marcado por um passado colonial e lutas pela independência, enfrenta, desde o final do século passado e princípio do século XXI, processos de transições políticas e democráticas, muitas vezes, marcados por instabilidades, golpes de Estado, eleições contestadas, regimes autoritários e corrupção. Este artigo é, em grande parte, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI – Um continente que procura se reencontrar, de autoria de Osvaldo Mboco.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
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Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.