A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, defendeu ontem, em Luanda, a necessidade de os países africanos criarem uma plataforma de gestão marinha que permita estabelecer a conservação das áreas da Economia Azul e garantam recursos suficientes para o bem-estar das comunidades ribeirinhas que habitam esses ecossistemas.
A Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, (SDBD) e o Fundo Soberano de Angola (FSDEA) formalizaram, esta semana, uma parceria estratégica por via da assinatura de um Memorando de Entendimento.
A Cerâmica Prémio da Paz, na Comuna de Chipeta, município de Catabola, província do Bié, perspectiva produzir, até final desse ano, cerca de cinco milhões de tijolos, com 65 por cento do produto projectado para a exportação à República da Zâmbia.
A unidade fabril é afecta às Forças Armadas Angolanas (FAA) e tem uma capacidade produtiva diária de 25 mil tijolos. O mercado nacional revela-se longe de absorver as quantidades oferecidas, devido à crise existente no sector da construção civil em Angola.
Para tal, a administração da Cerâmica Prémio da Paz vira-se para o mercado zambiano, onde, de acordo com o gestor principal da fábrica, José Cavinhanha, existe acordos com empresários locais do sector da construção civil daquele país vizinho.
Os restantes 35 por cento, realçou o gestor, ficarão à disposição do mercado nacional, nomeadamente para as Províncias do Cuando Cubango, Moxico e Huambo, locais em que a fabrica possui centros de distribuição.
"A linha do Caminho-de-Ferro de Benguela, ao longo corredor do Lobito, irá assegura a transportação da produção para a Zâmbia, à RDC, e também para outras rotas ao logo da linha férrea, numa estratégia que visa alavancar a economia nacional”, aponta José Cavinhanha.
Localizada na Comuna da Chipeta, Município de Catabola, a Cerâmica trabalha maioritariamente com mão-de-obra nacional, empregando, directamente 136 trabalhadores, entre engenheiros, operários, pessoal administrativo e agentes de distribuição, sendo que 30 por cento desta força foi recrutada localmente.
Tem uma capacidade de produzir vinte e cinco mil tijolos por dia, e numa outra linha vai fabricar abobadilhas, telhas com uma realização de cinco mil unidades de cada.
"Na fase experimental, entre Dezembro e Fevereiro a máquina esteve a tirar diariamente cinco mil tijolos. Este número subiu até Abril para 15 mil, e a partir de Maio vamos passar para a plenitude, o que nos deixa bastante satisfeitos”, salientou.
A fábrica tem 126 operadores, sendo 124 nacionais e dois expatriados.
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