Duas das três vítimas mortais foram electrocutadas, quando a mãe, na tentativa de salvar o filho que havia ficado preso ao gradeamento da varanda da sua casa, também sofreu fortes choques eléctricos.

A terceira morte foi causada pelo desabamento de uma residência.

As mortes ocorreram no bairro 4 de Fevereiro, arredores da cidade de Cabinda.

Em declarações ao Jornal de Angola, o administrador municipal adjunto para os Serviços Técnicos e Infra-Estruturas, Luís Yebo, informou que foi criado, de emergência, um Gabinete de Crise integrado por representantes da Administração Municipal, Polícia Nacional, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros e da Acção Social, Família e Igualdade do Género, que está a fazer o levantamento dos danos causados pelas chuvas, para, de seguida, dar-se apoio às vítimas.

"Estamos a trabalhar com as famílias para sabermos as suas necessidades e as possibilidades de ajuda”, sublinhou Luís Yebo, assegurando que o Gabinete de Crise está empenhado para que seja feito um diagnóstico o mais rápido possível.

Por sua vez, a agente do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros Isabel Fuca disse que a instituição fez tudo para tentar socorrer o cidadão soterrado, "mas, infelizmente, depois das escavações, foi encontrado sem vida”.

Isabel Fuca deu a conhecer que o Gabinete de Crise aguarda que os familiares das vítimas mortais comuniquem a data dos funerais e o tipo de apoio que pretendem para uma cerimónia  condigna dos seus entes-queridos. Em Novembro de 2023, recorde-se, as chuvas deixaram um raio de destruição jamais visto e seis vítimas mortais.