A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
Mais de um milhão de pessoas estão deslocadas, desde Novembro de 2023, devido ao conflito armado que opõe as forças armadas da RDC ao grupo M23, ao que se somam os 6,9 milhões que já abandonaram as suas residências, numa das maiores crises humanitárias do mundo, informaram, ontem, grupos humanitários.
"O isolamento de Goma, lar de mais de 2 milhões de pessoas e que acolhe centenas de milhares de indivíduos deslocados que fugiram de confrontos com grupos armados, traria consequências desastrosas para a região", afirmou o NRC, citado pela AFP. O agravamento da violência e de combates que atingem o Leste do país ameaçam pôr em perigo a ajuda humanitária a milhões de pessoas, com "consequências potencialmente devastadoras" para a população civil, alertou também, ontem, o Conselho Norueguês para os Refugiados.
"A segurança dos civis deve ser primordial. Todas as partes no conflito devem cumprir as suas obrigações ao abrigo do Direito Internacional, para proteger os civis", disse o director do NRC na RDC, Eric Batonon, num comunicado. Assim, o responsável apelou ao "fim dos ataques contra a população civil e à garantia do acesso irrestrito à ajuda humanitária".
Segundo o NRC, o aumento de refugiados "está a colocar grande pressão sobre os recursos limitados existentes e a agravar a escassez entre a comunidade local", cujas escolas são, frequentemente, convertidas em abrigos temporários, "privando as crianças de educação".
A organização acrescentou que o crescente isolamento da cidade de Goma, capital da província do Kivu do Norte, dificulta a capacidade das organizações humanitárias internacionais de chegarem às pessoas deslocadas na região oriental, agravando uma situação "já grave".
"A resposta humanitária na região já era precária. Agora está à beira do colapso", lamentou. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) já tinha lamentado, na quarta-feira, a queda de bombas em vários campos de deslocados no Leste do país.
A expansão dos combates está a impedir que os trabalhadores humanitários ajudem as 800 mil pessoas deslocadas na área onde o M23 e o Exército combatem. Desde 1998, o Leste da RDC está afectada por um conflito alimentado por milícias rebeldes, apoiadas pelo Rwanda, e pelo Exército, apesar da presença da missão de manutenção da paz da ONU no país (Monusco).
O Presidente Félix Tshisekedi faz da estabilização do Leste do país uma das prioridades, neste segundo e último mandato.
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