Sociedade

Cruz Vermelha apoia três mil famílias no país

António Cristóvão

Jornalista

Três mil famílias das províncias do Bié, Luanda e Malanje vão beneficiar, cada uma, da segunda fase do programa de apoios da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha (FICV), revelou, ontem, em Luanda, o delegado do Bié da Cruz Vermelha de Angola (CVA).

04/04/2024  Última atualização 08H15
Ângelo Sassango informou que a instituição tem apoiado os programas de prevenção ao HIV © Fotografia por: Arsénio Bravo| Edições Novembro
Ângelo Sassango disse, ao Jornal de Angola, antes do regresso à cidade do Cuito, no Bié, que na primeira fase do projecto, realizada entre Janeiro e Março deste ano, o programa do FICV ajudou 300 famílias do Bié e Malanje e 400 de Luanda.

A segunda fase, esclareceu, está sem data marcada para o arranque nestas províncias. O delegado adiantou que estão a apoiar as famílias no Programa de prevenção do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), malária e tuberculose.

"Estamos a trabalhar no fortalecimento das capacidades da rede de voluntários, no fortalecimento dos pontos focais, assim como no quadro do programa do engajamento comunitário, para auxiliar os programas de cuidados primários de saúde”, disse.

A delegação da Cruz Vermelha no Bié, salientou, tem inscritos mais de dois mil voluntários, repartidos nos municípios do Andulo, Camacupa, Catabola, Chinguar, Chitembo, Cuemba, Cunhinga, Cuito e Nharea.

Com os fenómenos naturais que assolam a província do Bié, disse, a instituição necessita de auxílio do empresariado e das instituições públicas e privadas, com o intuito de mitigar o sofrimento das famílias. "Pedimos às pessoas que apareçam para ajudar. A Cruz Vermelha pode auxiliar os grupos que estão a sofrer. Este é o apelo que lançamos para a comunidade nacional e estrangeira”, apelou.

A província do Bié, explicou, tem sido afectada, frequentemente, pelas fortes chuvas nesta época do ano. "As chuvas destruíram grande parte das casas das famílias de baixa renda. Agora, precisamos apoiar as crianças e os idosos que deambulam pelas ruas a pedir esmolas. É um desafio muito grande”, esclareceu.

Regresso

A presidente da FICV, Kate Forbes, seguiu, ontem, via Joanesburgo, para o Reino de eSwatini (ex-Swazilândia), onde vai permanecer até sábado para contactos de trabalhos com as autoridades locais, de acordo com fonte da Cruz Vermelha de Angola.

Depois da cidade de Lobamba, a norte-americana e empresária regressa para Genebra, Suíça, sede da FICV, viajando, seguidamente em missão de serviço para a Itália, de acordo com o programa.

Kate Forbes, que cumpriu desde domingo, em Luanda, uma visita de três dias, reuniu-se com os responsáveis de vários departamentos ministeriais do país.

Na segunda-feira passada, a presidente da FICV foi recebida pelo Presidente da República, João Lourenço, na Cidade Alta, e depois manteve um encontro com a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

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