O presidente da Associação dos Antigos Combatentes da FNLA, Lino Ucaca, afirmou que o 15 de Março foi escolhido para dificultar o acesso de reforços portugueses na região Norte do país, depois da acção dos nacionalistas.
Em declarações ao Jornal de Angola, o também político da FNLA referiu que a data marca o início da luta de libertação de Angola, contrariando, desse modo, a data do 4 de Fevereiro de 1961. O 15 de Março, salientou, foi concebido com o propósito de libertar o país das garras do colonialismo português.
Lino Ucaca apelou às autoridades angolanas a elevarem o 15 de Março à categoria de feriado nacional, por considerar a data o início da guerra de libertação nacional e não da expansão da luta armada.
Reconhecimento de Holden Roberto
Questionado sobre a valorização da figura do nacionalista Holden Roberto, Lino Ucaca assegurou que "Holden Roberto, para ser valorizado, tem que ser elevado à categoria de herói nacional”.
"Holden Roberto deve ser elevado à categoria de ex-comandante-em-chefe do ELNA, atribuindo-lhe aquilo que lhe convinha em vida aos seus familiares, como acontece com as famílias dos outros líderes”, apelou.
A
título de exemplo, disse que um dos filhos de Holden Roberto vive no país, é membro
do Bureau Político da FNLA e ex-deputado à Assembleia Nacional..
DAS FORÇAS ARMADAS ANGOLANAS
Cerca
de 18 mil ex-guerrilheiros podem entrar na Segurança Social
Em entrevista ao Jornal de Angola, Massamba Monteiro explicou ter havido uma ordem do Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, para se recensear todos que foram antigos militares do ELNA, que fazem parte de quatro associações. Estas são a Associação dos Antigos Combatentes da FNLA, com 16.400 membros, o Instituto de Defesa dos Direitos dos Veteranos e Militares da Guerra de Libertação de Angola, com 487 associados, a Associação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, com 300 integrantes e a Associação dos Combatentes e Descendentes do 15 de Março, com 1.300 membros.
Segundo Massamba Monteiro, o ELNA e os seus combatentes nunca passaram à reforma, ao contrário dos pertencentes às FAPLA e as FALA. Reconhece que alguns antigos combatentes do ELNA chegaram a ser inseridos na Caixa Social das Forças Armadas (actual Instituto de Segurança Social das FAA), no âmbito da política de clemência.
Presos políticos
O presidente da Associação dos Antigos Combatentes da FNLA referiu que há antigos combatentes que são civis, porque estiveram envolvidos na acção política. "Uns foram presos políticos, outros apoiaram os guerrilheiros na luta de libertação nacional, enquanto outros seguravam as armas na mão”, esclareceu.
De acordo com Lino Ucaca, os militares estão divididos em quatro associações afectas à FNLA e reconhecidas pelo Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, com quem mantêm conversações com vista ao registo de novos integrantes no Instituto de Segurança Social das Forças Armadas.
Segundo o presidente da Associação dos Antigos Combatentes da FNLA, o processo do antigo combatente não é institucional, mas, individual, o que significa que cada integrante deve tratar da sua inserção no Instituto de Segurança Social das FAA.
Lino Ucaca revelou que em 1974, o braço armado da FNLA tinha acima de 64 mil guerrilheiros. Porém, nenhum deles faz parte da Segurança Social das Forças Armadas.
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