Opinião

Cartas dos Leitores

Serviço da DSTVUltimamente o serviço da operadora de televisão por subscrição Multichoice Angola, a representante da DSTV, tem sido marcado por muitos problemas que a mesma atribui a razões de natureza técnica. Nunca me vi tão mal servido como agora relativamente aos serviços da DSTV na medida em que sucessivamente tenho sofrido cortes do sinal mesmo depois de pagar. Quando reclamo, ocorre a reposição do sinal, mas curiosamente volta e meia é-me retirado o sinal e  pondero levar o caso à entidade que zela pela defesa do consumidor. Era bom que  a empresa desse a conhecer o problema técnico que está a enfrentar para que os clientes entendam o que se está a passar. Não é possível ter o sinal e quando retirado recorrer a toda a hora ao serviço de "apoio ao cliente" que, por sua vez, atribui o problema a questões técnicas. A DSTV já foi impecável na prestação do serviço, curiosamente quando detinha o monopólio da distribuição dos serviços de televisão por satélite. Hoje, com a concorrência, era suposto esperar que a DSTV melhorasse porque a concorrência faz bem. A concorrência gera o aumento da  qualidade dos serviços e dos bens.  Os monopólios não são bons para   uma economia de mercado. É preciso que  muitos   agentes económicos tenham a oportunidade de fazerem negócios  num mesmo ramo de actividade. Miguel Bastos|PetrangolBaía de LuandaAbordo o estado da Baía de Luanda, particularmente das suas águas e de todo ecossistema lá existente. Sou leigo, mas julgo que pela coloração das águas da Baía era bom que se  fizesse um estudo apurado para avaliar em que medida os resíduos lá depositados não afectam  as espécies que vivem naquele espaço. Sei que em tempos houve uma espécie de instrutivo ou advertência para que as pessoas não consumissem espécies capturadas na Baía de Luanda atendendo ao que se presumia, contaminação. Ao lado das preocupações de contaminação das espécies que existem na Baía, era bom fazer um estudo sobre os efeitos negativos eventualmente existentes naquele espaço. Sabe-se que grande parte dos resíduos saídos dos edifícios junto à Baía de Luanda não passam por um processo de tratamento antes de irem para o mar. Logo, grande parte das águas residuais dão para o mar nas condições em que saem dos edifícios, seguramente com níveis altos de produtos "agressivos" para numerosas espécies marinhas.Aida Mendes|Gamek Direita Armazéns abandonadosQuero falar de uma situação que afecta antigas casas comerciais que se encontram, como sói dizer-se, "ao Deus dará". Falo dos Armazéns do Minho, no cruzamento entre a avenida Amílcar Cabral e a Rua Direita de Luanda, defronte a Mabílio Albuquerque. A  casa comercial, hoje transformada em covil de toxicodependentes está abandonada e representa um perigo para a segurança e saúde públicas. Do  espaço exala um mau cheiro porque os "novos hóspedes" realizam todas as actividades humanas ali. Era bom que esta antiga casa comercial fosse confiscada pelo Estado e lhe fosse dado um destino mais  consentâneo com as necessidades habitacionais e comerciais. Ao lado dos Armazéns do Minho, estão outras casas abandonadas no centro e Baixa de Luanda, que viraram albergues de toxicodependentes. Gostava que as autoridades de Luanda levassem a peito esta preocupação porque não se pode permitir que casas comerciais estejam abandonadas há tantos anos.Elisabeth de Carvalho| Quiçama

23/10/2018  Última atualização 09H51