Economia

Pequenos empreendedores vão receber financiamento

Micro, pequenas e médias empresas angolanas vão receber financiamento, no âmbito de um acordo, denominado “Protocolo do Compacto Lusófono”, celebrado, ontem, em Luanda, entre Angola, Portugal e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

11/07/2019  Última atualização 08H13
Eduardo Pedro | Edições Novembro © Fotografia por: Acordo assinado na Filda garante apoios a privados

O protocolo foi celebrado, por Angola, pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, por Portugal, pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e, em nome do Banco Africano de Desenvolvimento, pelo vice-presidente da instituição bancária, Mateus Magala.

O protocolo, cuja execução vai ocorrer também noutros países africanos de língua portuguesa, tem o objectivo de mobilizar o sector privado e contribuir para o desenvolvimento sustentável.
A celebração do protocolo foi antecedida da apresentação do documento pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal e pelo vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento. Teresa Ribeiro revelou que, por força do protocolo, Portugal vai disponibilizar 400 milhões de euros, “em garantias para a operacionalização do compacto lusófono”, um montante que ilustra o compromisso do seu país com o cumprimento dos objectivos constantes do documento, assinado no segundo dia da 35ª edição da Feira Internacional de Luanda (Filda).
“Este investimento vai funcionar e ter resultados seguros”, declarou, confiante, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portu-gal, que disse tratar-se de um protocolo pioneiro, razão pela qual vai ser, na sua opinião, seguido por outros espaços geolinguísticos.
O vice-presidente do BAD, Mateus Magala, considerou o protocolo “muito importante para o futuro de Angola, onde o sector privado, embora diversificado, enfrenta grandes desafios. “O sector privado é fundamental para Angola”, declarou Mateus Magala, para quem são os privados que criam emprego de qualidade, além de serem fonte de riqueza, de oportunidade para jovens e formadores de uma parte da sociedade civil.