Visita do Presidente Vivo aqui em Cafunfo e, a partir destas terras do nordeste de Angola, escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola para falar sobre a visita do Presidente da República. Foi oportuna a visita do Presidente da República ao Cuanza-Sul para de per si ver o que se está a fazer naquela província, bem como baixar algumas orientações que deverão ser cumpridas pelo governo local. Julgo que o Presidente da República faz muito bem quando decide viajar pelas outras províncias, no quadro da sua estratégia de estar mais envolvido com os esforços da governação a nível das províncias. Uma das coisas positivas, sucedidas com esta visita do Presidente, tem a ver com a esperada decisão ou intenção manifestada, não sei bem se partida do Chefe de Estado ou se das autoridades provinciais, relacionada com as fazendas. Diz-se que muitas fazendas se encontram a funcionar, no caso daquelas que funcionam, muito aquém das expectativas que foram inicialmente levantadas em torno das mesmas. Outras continuam paralisadas, quando, se calhar, o país devia implementar uma das regras relacionadas com os famosos decretos da Revolução de Outubro. Lembram-se do decreto sobre a terra, em que se dizia que o solo arável devia ser retirado de quem não a trabalhasse, a favor de quem estivesse disposto a trabalhá-la? Não apenas no Cuanza-Sul, mas em todas as províncias devia existir uma modalidade através da qual ninguém, singular ou colectivamente, devia deter terras aráveis sem nenhum tipo de actividade. Toda a terra que estivesse votada ao abandono devia automaticamente voltar ao domínio público do Estado, com efeitos imediatos. O confisco devia ser automático, sem mais discussões ou recursos porque a terra não pode ser entregue para a ociosidade ou práticas que contrariem a presente circunstância de emergência que Angola vive, caracterizada pela necessidade de combater-se a fome, o desemprego. Pela próxima, espero que o Presidente João Lourenço visite as províncias da Lunda-Norte e Sul, onde vai ser muito bem recebido pelas populações, que continuam a confiar na dinâmica de liderança trazida por si. Hortência Silva| Cafunfo
Carne de caça
Ouvi com atenção o comunicado do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), através do qual aconselha a população, em geral, a evitar o consumo de ‘carne de caça’ comercializada nos mercados informais. É oportuna essa comunicação, a nível nacional, uma vez que grande parte da carne consumida em todo o país, até onde julgo saber, não é precedida de todos os passos de controlo fitossanitário requeridos. Basta olhar para os nossos mercados informais, alguns com matadouros ao lado, onde as condições de abate, conservação e venda são de bradar aos céus. Muitos destes locais e produtos alimentares lá expostos, resultantes do abate, apresentam sinais de más condições de conservação para o consumo humano. Acho que a Inspecção do Ministério da Agricultura, da Saúde e outros sectores devem apertar o cerco aos que promovem o actual estado de coisas, caracterizado pela comercialização de carne em condições inapropriadas para o consumo humano. Espero que haja maior controlo porque, como se diz e bem, com a saúde humana não se pode brincar.
Paulo Costa | Dande
Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.
A responsável pela Secção de Crimes contra o género da Polícia Nacional, Intendente Sarita de Almeida, realizou, quinta-feira, em Juba Central Equatorial State, no Sudão do Sul, um Workshop sobre Direitos Humanos e Protecção Infantil.
Mais três países africanos começaram a vacinar contra a malária, milhões de crianças, anunciaram, quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), num comunicado.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.