“Apenas cerca de 50 por cento têm acesso à comunicação móvel. Não é ainda um número desejável, ainda é um desafio grande para atingir os 100 por cento a usarem telemóveis. O objectivo é ter, até 2025, 50 por cento da população com acesso à banda larga”, disse.

De acordo com dados estatísticos que citou, apenas 20 por cento da população tem acesso à Internet, sete por cento à Televisão, 0,6 por cento à rede fixa e 48 por cento aos serviços de telefonia móvel.
Pedro Mendes de Carvalho referiu, também, que um dos grandes desafios do sector é levar as comunicações em todos os pontos do país, e para tal estão a ser criadas infra-estruturas básicas constituídas por cabo de fibra óptica e outros complementos por comunicação via satélite.
Referiu que o projecto Angosat e toda a estratégia do Programa Espacial Nacional fazem parte da melhoria das infra-estruturas.
“Os projectos visam modernizar e expandir a rede até às fronteiras, para entrar nos circuitos da Região do Continente e transformar Angola num ponto de passagem”, disse.
O director apelou aos empresários para financiarem e atraírem investimentos para a migração digital da TV, com o desenvolvimento de parques tecnológicos e outros projectos para garantir serviços com qualidade e a preços acessíveis.
O primeiro parque tecnológico do Quilómetro 7, em Luanda, está em transformação e acolhe empresas de telecomunicações, como o Data Center, do Governo Provincial de Luanda, Instituto Médio de Telecomunicação (ITEL), Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicações (ISUTIC) e a incubadora de empresas em construção.
O segundo parque tecnológico fica no perímetro do Programa Espacial Nacional, onde está localizado o Centro de Controlo de Satélites, situado na comuna da Funda, em Luanda.