Ao intervir na 11ª Reunião dos Secretários-Gerais dos Antigos Movimentos de Libertação dos países da região da África Austral, Paulo Pombolo disse que o processo vai proporcionar oportunidades únicas de crescimento e vantagens recíprocas para os investidores.

Na ocasião, destacou que na base do programa de Governo do MPLA, o Executivo angolano está a implementar a diversificação da economia, tirando proveito das condições naturais do país para a agricultura, pecuária, pescas, actividades mineiras e turismo.

"No sector Social, Angola continua a desenvolver grandes investimentos na construção de escolas, hospitais, redes de distribuição de água e energia eléctrica, e a formação do capital humano que têm garantido a disponibilidade de serviços básicos aos nossos cidadãos e maior desenvolvimento das comunidades”, acrescentou o político.

Relativamente à implementação da diversificação da economia, referiu, o Governo tem vindo a promover acções com objectivo de melhorar a estabilidade macroeconómica, aumentar a produtividade interna e alcançar uma distribuição equilibrada do rendimento nacional, com destaque para os programas de melhoramento do ambiente de negócios e privatizações de algumas empresas do sector público.

Paulo Pombolo enfatizou os progressos registados no processo da Escola de Liderança professor Julius Nyerere, reforçando que a criação deste método de formação política, técnica e partidária, eleva o patamar das relações entre os partidos, que, na maior parte deles, formam os Governos nos seus países.

O secretário-geral do partido dos "camaradas" apelou, também, a uma especial atenção ao plano, orçamento e ao calendário de ensino da Escola de Liderança para o ano de 2024, e não só, assim como a aprovação dos membros indicados pelas organizações políticas para o Conselho Executivo.

Paulo Pombolo defendeu, na sessão, uma visão abrangente sobre as mudanças das tecnologias de informação e comunicação, no contexto económico, social, cultural e político dos países, na vida das pessoas e das gerações mais novas. "Devemos ter por isso uma visão abrangente e global sobre como é que as tecnologias de informação e comunicação estão a mudar as nossas vidas e das gerações mais novas e como é que estão a mudar o contexto económico, dos nossos países”, alertou.

O encontro, que decorreu entre os dias 18 e 19 do mês em curso, sob o lema Unidade, Colaboração e Solidariedade na Defesa das nossas Conquistas de Libertação contra o Neocolonialismo, reuniu delegações dos partidos do MPLA, Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Congresso Nacional Africano (ANC), da África do Sul, Organização dos Povos do Sudoeste Africano (SWAPO), da Namíbia e a União Nacional Africana do Zimbabwe - Frente Patriótica (ZANU-PF).