A iniciativa, de acordo com o ministro, visa dar cumprimento à estratégia anunciada no princípio do seu mandato, de conferir maior dinâmica ao processo produtivo e desenvolvimento das localidades onde  são extraídos os recursos minerais.

Diamantino  Azevedo, que falava na abertura do Encontro de Mulheres de Ciências e Geoengenharias, sublinhou que a concretização da transferência da Endiama Mãe, braço operacional da empresa, e do seu braço social para o Dundo ocorre com a criação de excelentes condições para que os  quadros da companhia possam funcionar  nas zonas produtivas, como é o caso do Pólo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo, cujas infra-estruturas, além de comportarem áreas administrativas e de produção, também envolvem institutos técnicos para a formação de quadros.

O ministro reiterou o im-portante papel que o sector diamantífero representa na obtenção de receitas, mas recordou que existe no subsolo angolano uma vasta variedade de recursos minerais de grande valor económico que, caso sejam bem explorados, também podem contribuir para o aumento do Produto Interno Bruto, numa altura em que o Ministério tem recebido um número considerável de pedidos de licenças para prospecção e exploração, em quase todo o país.

No que diz respeito às infra-estruturas, o ministro referiu, entre outros activos, a importância do Pólo de Apoio ao Instituto Geológico  e o Centro de Lapidação de Rochas Ornamentais na Huíla, que servirá de apoio às empresas que se dedicam à exploração de rochas ornamentais."Estamos também a trabalhar com a Endiama, o Pólo do Instituto Geológico de Saurimo, centro de lapidação com 26 fábricas e centro de formação para diferentes especialidades, ao passo que a prospecção de ouro, cobre, níquel, cobalto, manganês e fosfato são alguns do minérios que atraem o interesse de empresas estrangeiras”, disse.