Sociedade

EPAL pede a denúncia de comerciantes ilegais

Helma Reis

Jornalista

A Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) recomendou, terça-feira, em Luanda, à população a denunciar às autoridades se for constatada a venda de água bruta em bairros sem o sistema canalizado.

27/03/2024  Última atualização 09H39
Camiões-cisterna de água © Fotografia por: Arquivo
A informação foi avançada ao Jornal de Angola pelo porta-voz da instituição, Vladimir Bernardo, quando abordado, por telefone, para falar da finalidade da água que é transportada por camiões-cisterna a partir do canal do Kikuxi, no município de Viana.

O porta-voz esclareceu, no entanto, que a água bruta, fornecida pela EPAL, não é para fins domésticos, mas sim agrícolas e industriais. A EPAL, acrescentou, tem clientes de água bruta e de água potável, que transportam o líquido em camiões-cisterna, para o uso doméstico, assim como para fins agrícolas e industriais.

A EPAL, garantiu, tem o registo dos camiões que abastecem nas girafas da empresa pública. O canal do Kikuxi, explicou, serve de manancial hídrico da EPAL, para alimentar o sistema III, composto pelas estações de tratamento de água de Luanda Sul, Luanda Sudeste, Kikuxi 1 e 2.

O sistema III, lembrou, é responsável por 40 por cento do abastecimento de água à província de Luanda. "O mau uso do canal, por parte da população que reside nos arredores, está a aumentar a preocupação da EPAL, com a qualidade da água bruta”.

Por esta razão, adiantou, a EPAL está a realizar às sextas-feiras, desde o início deste mês, uma campanha porta-a-porta de sensibilização ambiental, em parceria com a Administração Municipal de Viana, a Polícia, o Instituto Nacional de Gestão Ambiental (INGA) e a Direcção Nacional de Educação Ambiental (DNEA).

A campanha é realizada com o objectivo de sensibilizar os moradores do Distrito Urbano do Kikuxi sobre as boas práticas ambientais, assim como a evitar o descarte de lixo no canal.

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