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Equipa da OMS diz que autoridades estão a cooperar

Um dos investigadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) em busca de pistas sobre a origem do novo coronavírus, na cidade de Wuhan, centro da China, disse, ontem ,que o lado chinês ofereceu um alto nível de cooperação.

05/02/2021  Última atualização 09H00
© Fotografia por: DR
Numa mensagem difundida via Twitter, o zoólogo Peter Daszak elogiou as reuniões de quarta-feira com a equipa do importante Instituto de Virologia de Wuhan, incluindo o vice-director Shi Zhengli, um virologista que trabalhou com Daszak para rastrear as origens da Síndrome Respiratória Aguda Grave, ou SARS, que teve origem na China, em 2003.
"Reunião extremamente importante, incluindo com o Dr. Shi Zhengli. Uma discussão franca e aberta. As principais perguntas que fizemos tiveram resposta”, escreveu Daszak.A equipa permaneceu no hotel e parecia não ter visitas programadas para ontem. Anteriormente, Daszak difundiu imagens dos jornalistas à porta do instituto."Agradecemos à im-prensa pela sua paciência e interesse em divulgar estas notícias para o mundo. O trabalho está a avançar e esperamos poder conversar sobre os resultados o mais rápido possível”, apontou.

O Instituto de Virologia de Wuhan juntou muitas amostras de vírus, levando a alegações, não comprovadas, de que pode ter causado o surto original, através de um acidente.A China negou veementemente essa possibilidade e promoveu teorias não comprovadas de que o vírus pode ter tido origem em outro lugar. A equipa da OMS, que inclui especialistas de 10 países, visitou ainda hospitais, institutos de pesquisa e um mercado de frutos do mar ligado ao surto original.É provável que sejam precisos anos para confirmar a origem do vírus por causa da pesquisa exaustiva, incluindo amostras de animais, análises genéticas e estudos epidemiológicos.

Uma possibilidade é que um caçador de animais selvagens possa ter passado o vírus para comerciantes que o carregaram para Wuhan, mas isso ainda não foi provado.Os primeiros pacientes da Covid-19 foram detectados em Wuhan, no final de 2019, levando o Governo a colocar a cidade de 11 milhões de habitantes sob um bloqueio de 76 dias.Desde então, a China relatou mais de 89.000 casos e 4.600 mortes.

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