Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
Os Estados Unidos avisaram, ontem, Israel que uma ofensiva militar em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, sem o devido planeamento, seria um "desastre", recusando-se a apoiar essa acção. A cidade fronteiriça tem, neste momento, mais de um milhão de palestinianos concentrados, a maioria deles deslocados e sem outro lugar para onde fugir. O Presidente Joe Biden lançou uma rara crítica a Israel. "Penso que a resposta na Faixa de Gaza tem sido excessiva", considerou o líder da Casa Branca.
"Ainda não temos qualquer prova de planeamento sério para tal operação, mas realizá-la agora, sem planeamento e sem pensar numa área onde um milhão de pessoas estão abrigadas, seria um desastre", advertiu quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, em declarações aos jornalistas.
Questionado sobre para onde devem ir os refugiados em Rafah na eventualidade de uma operação militar, Patel respondeu que esta era "uma dúvida legítima à qual os israelitas devem responder”.
John Kirby, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, afirmou por sua vez que o exército israelita tem "uma obrigação especial de assegurar que, quando conduz operações nesse local ou em qualquer outro, tem em conta a proteção de vidas civis inocentes”.
"As operações militares neste momento seriam um desastre para essas pessoas e não as apoiamos", reforçou.
As declarações surgem horas depois de o Exército israelita ter bombardeado Rafah, levando o próprio presidente Joe Biden a lançar uma rara crítica a Israel. "Penso que a resposta na Faixa de Gaza tem sido excessiva", considerou o líder da Casa Branca.
Após as operações terrestres nas cidades de Gaza e Khan Younes, o Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, ordenou a preparação de uma ofensiva em Rafah, onde se encontram 1,3 milhões de palestinianos, na sua maioria deslocados pelos confrontos dos últimos meses.
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, que concluiu, na quinta-feira, um périplo regional destinado a encorajar os esforços para alcançar uma trégua, instou Israel a "proteger" os civis nas suas operações em Gaza, incluindo em Rafah.
Por outro lado, o Secretário-Geral da ONU disse estar "alarmado" com a ideia de uma operação terrestre em Rafah. "Tal ação iria agravar exponencialmente o actual pesadelo humanitário, cujas consequências regionais são já incalculáveis", escreveu António Guterres na rede social
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