A denúncia foi feita pelo inspector-geral adjunto da ANIESA, Cristiano Francisco, que, em declarações à imprensa, à margem de uma palestra sobre "segurança química”, disse estar a ANIESA a trabalhar no sentido de redireccionar as fábricas em questão para adoptarem as melhores práticas de produção. 

A ANIESA, de acordo com o responsável, tem estado a prestar redobrada atenção às fábricas de bebidas espirituosas, porque tem reparado que "a cada dia surgem novas fábricas a produzir bebidas espirituosas empacotadas”. 

Uma outra grande preocupação da ANIESA, acrescentou Cristiano Francisco, é a importação de produtos com rótulos em língua estrangeira, além da entrada de medicamentos contrafeitos, através das fronteiras terrestres, principalmente a do Luvo, no Zaire. 

"Quem importa e coloca no mercado medicamentos contrafeitos só podem ser indivíduos ávidos pelo lucro fácil e que não pensam na saúde das pessoas”, acentuou o inspector-geral da ANIESA.