O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
A expansão do projecto Kwenda, programa de fortalecimento da protecção social, esboçado pelo Executivo para apoiar as famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade, atingiu, até terça-feira, 89 dos 164 municípios do país.
A informação foi prestada pelo director-geral do Instituto de Desenvolvimento Local - Fundo de Apoio Social (FAS), Belarmino Jelembi, ao discursar, ontem, no acto de abertura, em Benguela, do encontro provincial de apresentação do Sistema Integrado de Informação da Protecção Social e enquadramento geral do Programa Kwenda.
Segundo Belarmino Jelembi, o número de municípios alcançados representa um processo de expansão extraordinário, tendo em conta as características da operação, num país com acessos muito difíceis para os municípios do interior e com infra-estruturas tecnológicas ainda muito limitadas.
Fruto do trabalho de expansão, informou Belarmino Jelembi, a base de dados do Kwenda tem, actualmente, perto de quatro milhões de pessoas com diferentes categorias de vulnerabilidade, salientando que o formulário daquele órgão tem, também, mais de 100 indicadores, tendo reconhecido ser um cadastramento demorado.
"Nós
não utilizamos todos estes indicadores, mas certamente que as estruturas
políticas de investigação e outras precisam desta informação, para tomarem
decisões de intervenção em matéria de políticas públicas”, disse.
Fase-piloto
O director-geral do Instituto de Desenvolvimento Local - Fundo de Apoio Social (FAS), Belarmino Jelembi, esclareceu que, em 2020, quando se iniciou a implementação do Programa Kwenda, a fase piloto determinou cinco municípios, nomeadamente Nzeto (Zaire), Cambundi Catembo (Malanje), Cuito Cuanavale (Cuando Cuban- go), Cacula (Huíla) e Ombandja (Cunene).
O objectivo, lembrou, era testar alguns instrumentos que, depois, iriam vigorar para a efectivação do programa, tendo feito referência ao sistema de cadastramento, pagamento, gestão e reclamação, de forma a esboçar-se um processo de expansão para todo o país.
Uma das lições desta época, sublinhou Belarmino Jelembi, prende-se em realizar o cadastramento casa-a-casa, esclarecendo que, para aquelas instituições e entidades com ligação mais directa com o campo, o processo de cadastramento ao domicílio é uma opção muito onerosa, difícil, mas factor de credibilidade do programa, porque permite fazer o que se fez em Benguela.
"Neste momento, o programa, a nível do país, alcançou um processo de expansão extraordinário, tendo em conta as características da operação, num país como o nosso, que além dos acessos muito difíceis para os municípios do interior tem, também, infra-estruturas tecnológicas muito frágeis”, sustentou.
Belarmino Jelembi lembrou, também, que, na altura, havia posições diferentes, tendo citado, a título de exemplo, as correntes de opinião que diziam que para dar celeridade ao programa se deviam receber apenas as listas fornecidas a nível local, para posteriores pagamentos.
O director-geral do FAS referiu, ainda, que a opção sugerida foi rejeitada, por se ter chegado à conclusão de que a partir do cadastramento casa-a-casa se podia construir uma base de informação que permitisse, depois, ao Governo Central, Provincial e às Administrações Municipais, obter informação rigorosa e fiável para tomar outras decisões. "Esse é o caminho que foi trilhado”, indicou.
A decisão, prosseguiu o responsável, decorreu da necessidade de dar credibilidade ao processo, argumentando que um programa desta natureza, tendo como principal rosto a transferência monetária, tem de vencer o cepticismo que decorre da desconfiança, porque o dinheiro vai ser bem utilizado.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, apelou, sexta-feira, na cidade do Huambo, aos jovens líderes a agregarem valores e ideias inovadoras para que a Nação consiga concretizar a missão constitucional e o desígnio nacional de alcançar os melhores resultados na estratégia de Governação Local.
O embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, que se encontra em Ottawa a participar nas negociações sobre o banimento de plásticos, foi convidado, esta sexta-feira, pelo chefe da Missão Diplomática de Portugal no Canadá, António Leão Rocha, para a recepção comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que se assinalou a 25 de Abril.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.