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Filipe sepultado ontem na Capela de São Jorge

O Reino Unido prestou, ontem, a derradeira homenagem ao Príncipe Filipe,marido de Isabel II, que morreu no dia 9 de Abril.O Duque de Edimburgo tinha 99 anos e esteve casado com a Rainha Isabel II mais de 73 anos.

18/04/2021  Última atualização 02H05
Família real britânica durante o cortejo fúnebre do Príncipe Filipe © Fotografia por: DR
O arcebispo de Cantuária presidiu à missa fúnebre. Na homenagem a Filipe elogiou-lhe "a fé resoluta e lealdade”, "o elevado sentido de dever e integridade” e a "coragem e inspiração da sua liderança”.

Apenas 30 pessoas estiveram na Capela de São Jorge, onde Filipe foi sepultado. Separados por núcleos familiares, além da Rainha, marcaram presença todos os filhos, netos e respectivos cônjuges,  excepto Meghan Markle, mulher de Harry, que ficou nos EUA por recomendação médica, devido à gravidez.
Boris Johnson assinalou o momento à porta do Palácio de Chequers, a residência de campo do Primeiro-Ministro britânico.

O Duque de Edimburgo tornou-se, ontem, no 25º membro da família real britânica a ser sepultado dentro da Capela de São Jorge, em Windsor. Após a cerimónia fúnebre, às 15 horas, cujo arranque foi marcado por um minuto de silêncio, a urna do Príncipe Filipe desceu para um jazigo subterrâneo, onde permanecerá até à morte de Isabel II.

A estrutura tem 200 anos, conta com portões de ferro e está a cinco metros de profundidade. É lá que os restos mortais do Duque de Edimburgo ficarão depositados, ao lado de outras figuras notáveis da monarquia britânica, nomeadamente os monarcas Jorge III, Jorge V e Guilherme IV, o Príncipe Eduardo, pai da Rainha Vitória, a Rainha Carlota e o Príncipe Adolfo, pai da Rainha Maria.

Mas esta não será a última morada do marido de Isabel II. Quando esta morrer, o casal será sepultado no mesmo local onde jaz o pai da Rainha, na Capela Memorial Rei Jorge VI, monumento construído entre 1968 e 1969, junto ao corredor norte da Capela de São Jorge.
Os primeiros monarcas da História do Reino Unido foram sepultados na Abadia de Westminster. Mas o espaço atingiu o seu limite no reinado de Jorge III (1760-1820), que encomendou, no início do século XIX, uma nova capela memorial em Windsor.

A princesa Amélia, filha do monarca (morreu em 1810), foi a primeira a ser sepultada numa zona supostamente temporária, enquanto o memorial não era concluído. Seguiu-se praticamente toda a família. O ritual foi repetido ao longo de gerações.

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