Sociedade

Furtos de placas de viaturas preocupa moradores

Domingos Calucipa | Lubango

Jornalista

Os constantes furtos de placas electrónicas de viaturas nos parques de estacionamento da centralidade da Quilemba, no Lubango, província da Huíla, estão a tirar o sossego, nos últimos dias, aos moradores da cidade, fenómeno para o qual apelam a uma maior intervenção e asseguramento da Polícia Nacional.

16/02/2024  Última atualização 12H23
Furtos de placas electrónicas de viaturas © Fotografia por: Arquivo
Chivanja Caingona, morador de um dos apartamentos do Bloco F, disse conhecer três vizinhos seus que foram vítimas de furtos de placas das suas viaturas, cuja preferência dos meliantes vai para veículos, sobretudo, da marca Hyundai i10, Toyota Hiace e Toyota Hilux, o que tem criado muitos prejuízos às vítimas com a reposição dessas peças, que no mercado são comercializadas a preços que ascendem a 200 mil kwanzas.

O morador apela a um maior patrulhamento das forças da Ordem para conter a onda de saques a viaturas estacionadas nos parques, que muitas vezes se estendem a outros acessórios, como retrovisores, luzes de stop, sistemas de som e pneus.

Chivanja Caingona mencionou que, para evitar os furtos, os moradores do seu edifício tiveram de contratar um segurança privado, que, todas as noites, vigia os veículos no parque, dificultando, assim, as acções dos meliantes.

Por sua vez, o comandante provincial da Polícia Nacional da Huíla disse que a segurança na centralidade da Quilemba, ainda, é um desafio, por ter o maior parque de estacionamento ao ar livre no Lubango, sem qualquer medida de segurança.

Divaldo Martins destacou que o referido local precisa de, pelo menos, mais uma esquadra de polícia e mais efectivos para melhorar a capacidade de vigilância.

"A solução não deve apenas passar pela Polícia, sendo necessário considerar a segurança da zona de forma mais abrangente", disse.

O comissário garantiu que a Polícia Nacional tem acompanhado a situação da zona e que o que está a acontecer é semelhante ao que ocorre noutras centralidades do país, devido às características destes espaços urbanos.

Para Divaldo Martins, o problema dos furtos de placas não será resolvido, meramente, com medidas físicas, mas também com a determinação dos indivíduos que encomendam e comercializam esses materiais, cujo trabalho de investigação já está em curso.

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