Francisco da Cruz reiterou ainda que Hage Geingob foi um diplomata refinado e estadista distinto. "Deixou-nos um legado profundamente enraizado em princípios que perdurarão pelas gerações vindouras”, ressaltou.

Livro de condolências aberto em Luanda

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, considerou que Hage Geinghob foi um dos mais valiosos filhos da Namíbia e dedicou toda a sua vida às causas mais nobres do seu país, desde a luta de libertação à consolidação da independência, rumo ao desenvolvimento.

No livro de condolências, aberto na Embaixada da Namíbia em Angola, o chefe da diplomacia angolana expressou sentimentos de pesar ao povo namibiano, ao Estado e à família enlutada.

Jovelina Imperial destaca liderança do estadista

A embaixadora de Angola na República da Namíbia, Jovelina Imperial, considerou o falecido Presidente Hage Geingob "um grande líder”, que marcou a história e a vida do povo namibiano.

O reconhecimento foi expresso no livro de condolências aberto no gabinete da Primeira-Ministra da Namíbia, Saara Kuugongelwa Amadhil, tendo manifestado na mensagem o seu sentimento de pesar e dos angolanos residentes naquele país vizinho.

"Neste período triste para o Governo e o povo irmão da Namíbia, em meu nome e da minha família, e em nome dos diplomatas, funcionários da Embaixada, bem como da comunidade angolana residente na Namíbia, gostaria de transmitir as minhas mais sentidas condolências e a expressão de profunda solidariedade ao Governo e ao povo da República da Namíbia”, refere a diplomata.

No período da tarde, Jovelina Imperial dirigiu-se à residência oficial para cumprimentar a viúva do saudoso Chefe de Estado namibiano, Monica Geingos e família.

A também vice-decana dos embaixadores acreditados na Namíbia sublinhou no livro de condolências, que a falta do Presidente Hage Geingob será sentida com carinho em Angola, África e na Região da SADC, tendo em conta a história partilhada entre os dois países.